Prefeitura não se manifesta sobre paralisação dos servidores e sindicatos convocam assembleia para amanhã

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O prefeito de Divinópolis tem até amanhã para dar uma resposta aos sindicatos sobre a reabertura das negociações da campanha salarial desse ano dos servidores municipais. O prazo foi concedido ontem a tarde pelos sindicalistas durante a paralisação de um dia, que marcou o início das manifestações pela negativa do prefeito de conceder a revisão salarial integral. A reivindicação da classe é de 15,5%, índice que inclui os percentuais legais de recomposição dos salários dos anos de 2021 e 2022.

A paralisação desta terça-feira, avaliada como bastante positiva pelo Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram), teve também a participação do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Municipal (Sintemmd). Mais uma vez os dois sindicatos realizam campanha salarial conjunta, a exemplo do que ocorreu no ano passado.

A paralisação começou as 7h e ganhou a adesão de centenas de servidores. No meio da tarde a presidente do Sintram, Luciana Santos, o diretor do Sintemmd, Rodrigo Rodrigues, e Rafaela Santos, representando os servidores, foram recebidos pelo assessor da administração, Wastheyn Lopes.  Ele informou aos sindicalistas que o prefeito não se encontrava na Prefeitura. Na ocasião os sindicalistas informaram ao assessor que a resposta sobre uma nova rodada de negociações deverá ser dada até amanhã, já com a definição de uma data do encontro, para apreciação dos servidores em assembleia marcada para as 18h30 desta quinta-feira (10).

SILÊNCIO

Até agora não houve nenhuma manifestação oficial por parte da Prefeitura sobre a paralisação dos servidores ocorrida nesta terça-feira. Em uma entrevista a uma emissora de rádio o prefeito reafirmou que pretende mesmo dar os 9,63% de revisão, sendo 5% na folha de fevereiro e 4,63% na folha de maio. Ele disse também que está de acordo em retomar o diálogo.

Na assembleia geral marcada para esta quinta-feira (10) os sindicatos pretendem comunicar aos servidores a data da nova reunião para a continuidade das negociações. Caso não haja manifestação da Prefeitura, os servidores decidirão quais serão os rumos do movimento, desconsiderando a hipótese de uma nova rodada de negociações.

Reportagem: Jotha Lee
Comunicação Sintram

 

 

 


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