Causou polêmica uma notícia publicada essa semana em sites de Divinópolis, dando conta de que a Prefeitura estaria em atraso no pagamento de horas extras a “vários servidores”. Diante da repercussão, a Prefeitura emitiu uma nota na tarde desta quinta-feira (7) explicando que atrasos ocorrem quando há divergências nos valores referentes a verbas variáveis, tais como horas extras, vale alimentação, vale transporte, adicional noturno, entre outras.
De acordo com a Prefeitura, os valores referentes às verbas variáveis devem ser enviados para cálculo da folha de pagamento até o dia 10 do mês subsequente. “Ocorre que, todas as apurações são devidamente analisadas e conferidas por cada órgão, antes de serem encaminhadas à Folha e, caso a apuração constate alguma divergência, os valores não são enviados e processados, até que sejam sanadas todas as divergências encontradas. As divergências podem ser de natureza de licenças médicas, folgas, remanejamentos, falta de fechamento correto do ponto biométrico e outras”, diz a nota da Prefeitura.
A nota explica que, por motivo de retenção de processamento, para a apuração de divergências “oito servidores da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) e dois servidores da Secretaria Municipal de Educação (Semed), não receberam horas-extras/dobra hora-atividade” referentes ao mês passado. A Prefeitura informou que fará o pagamento dos atrasados na próxima segunda-feira (11) através de folha complementar.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram), Luciana Santos, disse que atrasos no pagamento de verbas variáveis são pontuais e o sindicato não tem conhecimento de atrasos que atinjam aos servidores coletivamente. A presidente recomenda aos servidores que procurem o sindicato em todas as situações que possam causar prejuízos. “O Sindicato está preparado para atender aos servidores em todas as circunstâncias. Todo servidor que se sentir prejudicado deve buscar ajuda no sindicato. Seja por atrasos no pagamento de direitos, seja por tratamento desrespeitoso, seja por falta de condições de trabalho, como por exemplo, a falta de equipamentos de segurança individual, seja por qualquer outro motivo que possa causar danos, o sindicato vai buscar a solução. Nós trabalhamos para o servidor e estamos preparados para buscar as soluções sem que nosso trabalhador sofra qualquer prejuízo”, afirmou a presidente.
Reportagem: Jotha Lee
Comunicação Sintram