A nove dias de encerrar seu mandato, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos) foi preso em sua casa, na manhã desta terça-feira (22), na capital fluminense. O político é acusado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro de comandar um esquema de propina na prefeitura carioca.
A operação busca desbaratar o chamado “QG da Propina”, onde Crivella comandaria um esquema de pagamentos ilegais de empresas na Riotur, a agência de fomento da cidade. A decisão pela prisão foi dada pela desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).
Foram presos também Fernando Moraes, delegado aposentado, e o empresário Rafael Alves. Foram expedidos outros seis mandados de prisão, entre eles contra o ex-senador Eduardo Lopes (Republicanos), que herdou o cargo de Crivella no Senado Federal. Procurado em sua residência, Lopes não foi encontrado.
Crivella foi derrotado na eleição deste ano para Eduardo Paes (DEM). Pelo Twitter, Eduardo Paes não citou diretamente a prisão, mas disse que já acionou a Câmara Municipal par manter o atendimento da população e a transição.
“Conversei nessa manhã com o presidente da câmara de vereadores Jorge Felipe para que mobilizasse os dirigentes municipais para continuar conduzindo suas obrigações e atendendo a população. Da mesma forma, manteremos o trabalho de transição que já vinha sendo tocado”, escreveu nas suas redes sociais o prefeito eleito do Rio, Eduardo Paes.
Fonte: MPRJ
Foto: Reprodução TV Globo