Prefeito de Bambuí diz que Prefeitura vai pagar o piso salarial aos professores e explica atraso na folha de pagamento

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O prefeito de Bambuí, Olívio José Teixeira (PSB) foi o primeiro chefe de Executivo das cidades da base do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram) a se manifestar sobre o pagamento do piso salarial nacional para os professores da educação básica, após o anúncio do reajuste de 33,24% feito no dia 27 do mês passado pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro. Com esse aumento, o piso salarial passará de R$ 2.886,24, pagos em 2021, para R$ 3.845,63 em 2022.

Olívio Teixeira se manifestou através de um vídeo postado em rede social, após a Câmara Municipal de Bambuí anunciar que os vereadores aprovariam Projeto para o município pagar o piso salarial aos professores. “Na verdade, no nosso Plano de Cargos e Salários, nós procuramos valorizar o magistério e já estamos pagando o piso salarial e, como a Lei só foi sancionada recentemente sobre o reajuste, não conseguimos pagar na folha de janeiro. Mas, com certeza na folha de fevereiro, será feita a recomposição e com pagamento retroativo”, afirmou o prefeito.

No mesmo vídeo, o prefeito aproveitou para dar explicações aos servidores das razões que impediram que a folha de pagamento de janeiro fosse quitada. “Foram problemas em nosso servidor, mas essa semana, todos receberão os seus salários”, disse Olívio Teixeira.

Clique aqui e veja o vídeo completo do prefeito de Bambuí

O piso nacional da categoria é o valor mínimo que deve ser pago aos professores do magistério público da educação básica, em início de carreira, para a jornada de, no máximo, 40 horas semanais. Ele foi instituído pela Lei 11.738 de 2008, regulamentando uma disposição já prevista na Constituição Federal e na Lei de Diretrizes e Base da Educação (LDB). A lei estabelece, ainda, que os reajustes devem ocorrer a cada ano, em janeiro.

Reportagem: Jotha Lee
Comunicação Sintram
Foto: Reprodução Youtube

 

 


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