Prefeito chama tropa de choque da Câmara para pedir ilegalidade da greve dos motoristas

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Prefeito Gleidson Azevedo chamou os vereadores e teve respaldo para pedir a ilegalidade da greve (Foto: Reprodução)

Acuado pela paralisação dos motoristas do transporte coletivo urbano, que iniciaram uma greve total nesta segunda-feira (10), o prefeito Gleidson Azevedo (Novo) decidiu chamar a tropa de choque da Câmara para pedir a ilegalidade do movimento. No final da manhã desta segunda-feira, 16 dos 17 vereadores foram correndo atender ao chamado do prefeito e participaram de uma reunião com o chefe do Executivo, além do controlador Diogo Andrade, do procurador Leandro Luiz Mendes, e do assessor especial, Fernando Henrique Oliveira.

Somente a vereadora Kell Silva (PV) não estava presente no encontro com o prefeito. O vereador Flávio Marra (PRD), que participou da reunião com o Executivo, mais cedo foi até o ponto de concentração dos motoristas e disse que prestava solidariedade e apoio à categoria.

Na reunião com o prefeito, os vereadores apoiaram a Prefeitura para pedir a decretação da ilegalidade da greve. De acordo com a Prefeitura, os motoristas não respeitaram os prazos de greve, o que caracteriza a ilegalidade.

DE QUEM É A CULPA?

Segundo Fernando Henrique Oliveira, assessor especial do prefeito, na sexta-feira (7) o presidente do Sindicato, Erivaldo Adami, e dois membros da diretoria do Sinttrodiv, se manifestaram oficialmente de que não haveria greve a partir de hoje. No entendimento da Prefeitura, diante dessa postura do presidente do Sinttrodiv o comunicado feito no dia 26 sobre a paralisação perdeu a validade. A Prefeitura entende que os motoristas deveriam ter feito novo comunicado para cumprir o prazo regulamentar de 72 horas antes de iniciar o movimento, o que caracteriza descumprimento da lei de greve.

Reportagem: Jotha Lee
Sintram Comunicação


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