Polícia Civil indicia por quatro crimes ex-assessora de monitoramento das mídias sociais da Prefeitura de Divinópolis

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O prefeito Gleidson Azevedo nomeou Vanessa Bernardes para monitoramento de mídias sociais no dia 31 de janeiro (Foto: Reprodução)

Nesta quinta-feira (7), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu o inquérito que apurou crimes contra a honra cometidos contra a deputada estadual Lohanna França (PV) e de cinco vereadores de Divinópolis. A informação foi publicada no início da tarde no site da Polícia Civil. Segundo a notícia-crime apresentada pelas vítimas, as informações caluniosas e difamatórias foram veiculadas em um perfil nas redes sociais. A responsável pelo conteúdo, Vanessa Bernardes, ex-ocupante do cargo de monitora de mídias sociais no gabinete da vice-prefeita, Janete Aparecida da Silva, foi indiciada por calúnia, difamação, violação do sigilo profissional e perseguição.

Segundo a Polícia Civil, os levantamentos comprovaram que a influenciadora digital investigada usou a página de fofocas “Babados e Notícias”, no Instagram, para atentar contra a honra das vítimas. No caso da deputada, foram identificados ainda indícios de perseguição, com a divulgação de conteúdos que invadiram sua privacidade.

Além disso, a Polícia Civil apurou que a suspeita criou o perfil em 14 de março de 2023, utilizando o próprio e-mail e a linha telefônica do marido. O Inquérito concluiu, ainda, que para acessar a rede social, Vanessa Bernardes conectou-se a uma rede de internet instalada na Secretaria Municipal de Administração, no Centro Administrativo, órgão onde prestava serviço à época dos fatos.

De acordo com o delegado responsável pelo inquérito policial, Weslley Castro, a investigação não teve como objetivo apurar a participação do Executivo Municipal ou de seus agentes políticos nos crimes. “Durante os levantamentos, não surgiram quaisquer elementos informativos que indicassem eventual ato ilícito por parte deles, mas exclusivamente da investigada, que, inclusive, já havia sido demitida quando os ataques foram publicados”, informou o delegado.

INDICIAMENTO

O inquérito foi relatado e encaminhado à Justiça com o indiciamento da criadora do perfil pelos crimes de calúnia e difamação, por cinco vezes, com causa de aumento de pena pelo uso de redes sociais, além de perseguição e violação de sigilo profissional, este último relacionado ao vazamento de informações sigilosas.

Com informações da Polícia Civil

 

 

 


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