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Entrevista, delegadas explicaram os crimes cometidos pelo Pastor (Foto: Policia Civil)

Indiciado seis vezes por estupro, cinco vezes pelo crime de violência sexual mediante fraude e duas vezes por importunação sexual. Esse é o resultado da investigação finalizada esta semana pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), que tem como suspeito um homem de 51 anos, pastor de uma igreja evangélica no bairro Jardim Vitória, região Nordeste de Belo Horizonte. Com o relato das vítimas, entre 31 e 50 anos, os sete inquéritos concluídos foram remetidos à justiça.

 A investigação da Delegacia Especializada de Combate à Violência Sexual apontou que o homem pode ter praticado os crimes sexuais ao longo dos últimos 20 anos. Segundo a delegada Larissa Mascotte, responsável pelos inquéritos, chegou ao conhecimento da polícia que o primeiro abuso ocorreu no ano de 2003 e o último foi reportado em 2023, mas a denúncia que deu origem às investigações foi feita somente em abril deste ano.

 “Em todos os casos ele agia com o modo de execução semelhante, enganando as vítimas. Esse pastor se utilizava da palavra de Deus para praticar os crimes, cometia esses atos nas dependências da igreja, antes ou após os cultos, e também nos momentos de oração”, descreveu a delegada ao relatar que o homem citava versículos bíblicos durante os abusos sexuais e se dizia um ungido de Deus, e que as vítimas não poderiam se opor aos atos sob pena de serem amaldiçoadas.

 Ainda, de acordo com a delegada, o investigado usava uma estratégia para não ser punido durante todo esse tempo. “Além de colocar as vítimas umas contra as outras, fazia questão de descredibilizar o comportamento e a vida social dessas mulheres perante a igreja para se manter impune”.

Até o momento, sete vítimas relataram os abusos à polícia, e durante a apuração dos fatos, a equipe da Polícia Civil identificou ainda a prática sexual contra uma adolescente de 12 anos, filha de uma das vítimas do investigado. Uma oitava mulher ficou de formalizar a denúncia.

 No curso da investigação, a Polícia pediu a prisão preventiva do suspeito, que foi intimado e apresentou uma manifestação por meio de advogado de que estaria doente e se manifestaria somente em juízo.

Com informações da Polícia Civil


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