Na próxima quarta-feira (02), às 18h, será realizada uma reunião on line conjunta, via Google Meet, convocada pelo Sintram e Sintemmd para que os servidores municipais de Divinópolis sejam informados sobre o andamento da negociação salarial 2021 com a Prefeitura de Divinópolis, a qual teve início em abril.
A administração Gleidson Azevedo vem se negando a pagar a revisão salarial do funcionalismo que neste ano é de 5,2% conforme o IPCA da Fundação IPEAD ( Gatilho Salarial – Lei Municipal 8.083), sob o argumento que a Lei 173/2020 do Governo Bolsonaro veda a correção das perdas salariais neste ano. No entanto, os sindicatos defendem o pagamento da revisão salarial, que não caracteriza aumento, mas sim a manutenção do vencimento do servidor, que foi corroído pela inflação do ano anterior, direito esse que é garantido pela Constituição Federal. Várias prefeituras da região inclusive já estão cumprindo com essa obrigação patronal, que vem sendo negada pelo Prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo. A exemplo de Prefeituras, que já estão pagando a revisão salarial estão: Araújos 6,22%; Carmo do Cajuru 5,45%; Carmo da Mata 5,03%; Bom Despacho, Córrego Danta, Cláudio, Lagoa da Prata, São Gonçalo do Pará e Luz 4,52%.
Uma reunião estava agendada estava agendada para essa última terça-feira (25) entre os sindicatos, comissões de servidores e Executivo, no entanto, foi cancelada no final da tarde do dia 24/05 pela vice-prefeita, Janete Aparecida,através de mensagem a presidente do Sintram, Luciana Santos. Os sindicatos aguardam agora nova agenda, e solicitaram via ofício à administração, que seja antes da reunião virtual do dia 02/06.
Acesso
Para acesso a reunião, os servidores deverão acessar o link no dia e horário previsto: https://meet.google.com/xay-dsnk-zqd . A presidente Luciana Santos destaca a importância de participação dos servidores. “ A revisão salarial é aguardada por todos os nossos colegas servidores e nessa reunião iremos detalhar o que está sendo feito para garantir nosso direito. Esperamos que os servidores participem e apoiem seus sindicatos nas ações, que se fizerem necessárias para garantir nosso direito”, disse.
Reportagem: Flávia Brandão
Comunicação Sintram