O senador Cleiton Azevedo (PSC) assumiu uma cadeira no Senado Federal em solenidade nesta quarta-feira (1º). Músico e empresário, conforme consta do seu currículo enviado ao Senado, Cleitinho tem uma carreira política meteórica. Em 2016, com 3.023 votos, foi eleito vereador. Antes do fim do mandato, em 2018, elegeu-se deputado estadual pelo PPS. No ano passado, também antes do fim do mandato como deputado estadual, elegeu-se senador da República, agora no PSC e aliado ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Cleitinho foi eleito com 41,98% dos votos válidos, num total de 4.268.193 votos. Apoiador de Jair Bolsonaro, Cleitinho venceu outros oito candidatos ao Senado no estado de Minas. Tem 40 anos e é natural de Divinópolis. O primeiro suplente de Cleitinho é Alex Diniz (PSC). O segundo é Wander de Sousa (PSC).
Cleitinho, antes da posse, disse que fará oposição dura ao presidente Lula e que será uma voz forte no Senado para combater o governo do PT.
DEMAIS SENADORES
Os 27 senadores empossados ontem representam um terço da composição da Casa e terão oito anos de mandato. Os quatro primeiros anos se referem à 57ª legislatura do Senado (2023-2027). A reunião preparatória de posse estava marcada para as 15h, mas começou com cerca de 25 minutos de atraso. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, comandou os trabalhos.
Após a execução do Hino Nacional, o senador mais idoso entre os eleitos, Otto Alencar (PSD-BA), leu o juramento de posse em nome de todos os parlamentares.
— Prometo guardar a Constituição Federal e as leis do país, desempenhar fiel e lealmente o mandato de senador que o povo me conferiu e sustentar a União, a integridade e a independência do Brasil — declarou Otto, que foi reeleito em 2022.
Em seguida, cada um dos outros 26 novos senadores foi chamado a prestar o juramento e a repetir: “Assim o prometo”. Alguns aproveitaram para agradecer aos seus eleitores e às suas famílias.
A reunião durou menos de 20 minutos. Além de familiares e convidados dos novos senadores, representantes dos Três Poderes acompanharam a solenidade, entre eles, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha; a ministra do Planejamento, Simone Tebet; e Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, que se licenciou temporariamente do cargo para tomar posse como deputada federal também nesta quarta-feira.
MINISTROS
Quatro dos senadores eleitos em outubro — e agora empossados — haviam sido nomeados ministros de Estado em 1º de janeiro. Eles se afastaram temporariamente das funções no Poder Executivo para assumir formalmente os mandatos no Legislativo. São eles: Camilo Santana (PT-CE), da Educação; Flávio Dino (PSB-MA), da Justiça e Segurança Pública; Renan Filho (MDB-AL), dos Transportes; e Wellington Dias (PT-PI), do Desenvolvimento Social, Assistência, Família e Combate à Fome.
De acordo com a Constituição, o parlamentar que assume cargo de ministro não perde o mandato no Congresso Nacional. Os quatro devem retornar aos seus respectivos ministérios e deixar as cadeiras na Casa com seus suplentes.
COMPOSIÇÃO
O Senado é composto por 81 parlamentares. Cada estado tem três representantes na Casa — assim como o Distrito Federal. As bancadas são renovadas de quatro em quatro anos, de forma alternada: em uma eleição são escolhidos 27 senadores (um terço do total) e, na seguinte, 54 parlamentares (dois terços).
Fonte: Agência Senado