A recuperação econômica do Estado de Minas Gerais passa pela adesão ao Programa de Recuperação Fiscal, lançado no primeiro semestre pelo governo federal. Entretanto, a adesão ao programa pode custar caro ao povo mineiro, já que o governo federal faz uma série de exigências. A adesão depende ainda de uma aprovação da Assembleia Legislativa, que deve aprovar, também, as contrapartidas do governo mineiro. A União condicionou a adesão de Minas, entre outras medidas, ao congelamento de salários e demissões de servidores públicos, proibição de concursos públicos, além da privatização de estatais como a Cemig, Copasa e Codemig. Por mês, Minas paga R$ 520 milhões à União, de uma dívida total de R$ 82,7 bilhões.
Quais serão os reflexos dessas medidas para os municípios mineiros? Essa é a resposta que o Movimento Unificado de Divinópolis (MUD), que reúne 10 sindicatos atuantes na cidade, buscará no encontro marcado para esta quarta-feira (21), às 19h, no plenário da Câmara Municipal. O encontro, aberto ao público, tem por objetivo ampliar a visão política dessas medidas, com debates entre deputados situacionistas e oposicionistas. “Nosso objetivo é esclarecer ao cidadão quais serão os reflexos dessas medidas na vida do povo mineiro. O governo fala apenas da necessidade de tomar as medidas exigidas para a adesão ao programa, mas não mostra de forma clara quais serão os resultados. é o que vamos buscar nesse encontro”, esclarece o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram), Wellington Silva, um dos organizadores do evento.
Já está confirmada a presença do deputado Cristiano Silveira (PT). As deputadas Marília Campos (PT) e Andreia de Jesus (PSOL), por motivo de agenda não poderão comparecer, mas já confirmaram a presença de representantes. Os deputados Fábio Avelar (Avante) e Inácio Franco (PV), confirmarão presença ao encontro ainda nesta terça-feira. O deputado por Divinópolis, Cleiton Azevedo (PPS), não vai comparecer ao encontro e informou que tem outra agenda a ser cumprida na mesma data. Também está confirmada a presença da presidente da Affemg (Associação dos Fiscais de Minas Gerais), Maria Aparecida Neto Lacerda e Meloni.