Ministro da Educação chama mãe de seguidora de “égua desdentada”

Compartilhe essa reportagem:

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, respondeu a uma usuária do Twitter chamando a mãe dela de “égua sarnenta e desdentada”. O comentário foi uma resposta a críticas que Weintraub recebeu por defender a Monarquia durante o feriado da proclamação da República na última sexta-feira (15). “Uma pena, prefiro cuidar dos estábulos, ficaria mais perto da égua sarnenta e desdentada da sua mãe’, escreveu o ministro Abraham Weintraub (@AbrahamWeint).

No dia em que foi comemorado o fim do governo do último imperador do Brasil, Dom Pedro II, Weintraub publicou treze mensagens no Twitter com elogios ao regime monárquico brasileiro; duas mensagens criticando uma reportagem do jornal Folha de São Paulo sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT); uma com críticas ao governo do expresidente-Fernando Henrique Cardoso (PSDB); uma na qual caçoa de um repórter da Globo que chegou atrasado para uma entrevista coletiva; uma sobre reunião com ministros no Palácio do Planalto.

O ministro não quis responder a imprensa na sexta-feira para comentar a resposta que fez a usuária da rede social: “Hoje é feriado, deixa eu descansar. Estou trabalhando há tanto tempo, seis finais de semana ininterruptos, ininterruptos, eu trabalhei os seis últimos finais de semana, deixa eu descansar um pouquinho, pode ser?”, respondeu Weintraub.

Abraham Weintraub e seu irmão, o assessor especial da presidência da República Arthur Weintraub são, dentro do governo, os responsáveis pelos discursos mais inflamados contra políticos de esquerda que fazem oposição a Bolsonaro.

DOENÇA TERMINAL

O PSDB escreveu neste domingo (13) um comentário no Twitter no qual classifica o ministro da Educação, Abraham Weintraub, como “doença terminal da Educação no Brasil”. “Esse ministro é a doença terminal da educação do Brasil”. https://t.co/T31CX7wD4c.

A mensagem foi uma resposta a um xingamento que Weintraub fez ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) no sábado (12). O ministro comparou o tucano à Aids durante discurso na CPAC Brasil.

O chefe da pasta da Educação também relacionou as ideias defendidas pela professora da Universidade de São Paulo (USP), Marilena Chauí, ao “discurso do Terceiro Reich” nazista.

Fonte: Congresso em Foco


Compartilhe essa reportagem: