Levantamento mostra alto risco de epidemia de dengue m Divinópolis

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O primeiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa) realizado em Divinópolis revelou alto risco de epidemia de dengue em Divinópolis. O indicador foi de 6,75% e compreende o período de 4 a 8 de janeiro. O levantamento analisou quase cinco mil imóveis do município.

O levantamento, realizado pela Diretoria de Vigilância em Saúde e Vigilância Ambiental, pesquisou 165 bairros. Um percentual de 92%  dos focos foram encontrados nas residências e o restante em lotes vagos.

Dos 4.919 imóveis analisados pelos agentes de saúde, foram encontrados 332 imóveis com focos. De acordo com os parâmetros técnicos do Ministério da Saúde, acima de 4%, é alto o risco de epidemia. Das seis regiões de Divinópolis, apenas uma está com risco médio: Sudoeste (3,81%).

O maior risco foi verificado na região Nordeste (8,83%), seguido da Sudoeste (8,77%) e Central (7,32%). Norte e Oeste ficaram com 5,57% e 5,39%, respectivamente.

Na Região Sudeste, o Bairro Nações teve o maior registro de foco positivo: 14. Manoel Valinhas na Nordeste registrou 17. Santo Antônio dos Campos na Região Oeste teve 11.

Na Região Norte, o Bom Pastor é o bairro com maior número de focos positivos: 17. No Sidil e Região Central o risco também é grande, chegando ao grau 17. Já no bairro São Judas Tadeu na Região Sudoeste, o índice foi de seis.

A maioria dos focos foi eliminada pelos agentes de saúde durante a vistoria. Os reservatórios foram tratados com larvicida e serão notificados pela fiscalização de Vigilância Ambiental. Além da vistoria, a Semusa realiza o tratamento com o fumacê nos bairros com alto índice de infestação.

De acordo com os agentes da Vigilância em Saúde, o ciclo de vida do Aedes Aegypti, leva de 7 a 10 dias.  “Enfatizamos a importância da população na eliminação dos possíveis criadouros, 10 minutos por semana é suficiente para o morador percorrer o seu quintal observando bebedouros de animais, vasos de plantas, caixas d’água, pneus, ralos e demais recipientes que acumule água. Interrompendo o ciclo de vida evitando o nascimento de novos mosquitos”, afirmou a diretora de Vigilância em Saúde, Erika Camargos Ferreira da Silva.

Com informações da Diretoria de Comunicação/PMD

 

 


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