Operação conjunta com o MP cumpriu mandados de busca e apreensão em Divinópolis, Bom Despacho e São Sebastião do Oeste
Em atendimento a um pedido do Ministério Público, o juiz Mauro Riuji Yamane, titular da 2ª Vara Criminal de Divinópolis, determinou o bloqueio das contas bancárias de 18 pessoas envolvimento com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Na mesma decisão, o juiz autorizou o sequestro de bens móveis e imóveis e dinheiro dos suspeitos.
A medida foi adotada nesta segunda-feira (2), durante a segunda fase da operação Agronarco, que investiga crimes decorrentes do tráfico de drogas. Como saldo da operação, segundo o MP, 13 pessoas foram presas, sendo uma em flagrante. Foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão em Divinópolis e outros três, sendo uma em cada cidade: Belo Horizonte, Bom despacho e São Sebastião do Oeste
O Ministério Público informou que a operação “Agronarco” é decorrente de investigação instaurada para apurar crimes de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Foram cumpridos 12 mandados de prisão preventiva e 20 de busca e apreensão nas cidades de Belo Horizonte, Bom Despacho, Divinópolis e São Sebastião do Oeste. Foram efetuadas 13 prisões e apreendidas armas de fogo, munições, dinheiro em espécie, drogas, telefones celulares, 19 veículos entre outros materiais.
Ainda segunda o MP, 11 bens imóveis foram sequestrados (casas, lotes e sítios), foram apreendidos 33 celulares, um notebook, duas armas de fogo (revólver calibre 38 e uma espingarda calibre 12), 23 munições, maconha, cocaína, balança de precisão, R$ 57 mil em espécie, 19 veículos, um Jet Ski, documentos e joias.
A operação envolveu a participação de três promotores de Justiça, nove servidores do MP de Divinópolis, 65 policiais militares, 30 policiais civis e dez policiais penais, com um total de 30 viaturas empenhadas.
Na primeira fase, deflagrada em 3 de setembro de 2024, foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e oito de busca e apreensão, que resultaram na apreensão de drogas e armas de fogo. Na sequência, o contexto investigatório apontou para uma sofisticada rede de lavagem de dinheiro, capitaneada para fins de ocultação de todo o patrimônio acumulado com a venda de entorpecentes.
A operação recebeu o nome de Agronarco uma vez que os suspeitos utilizavam um estabelecimento especializado na venda de produtos agropecuários para a consumação dos crimes.
Reportagem: Jotha Lee
Sintram Comunicação
Com informações do MP