Instituto gestor da UPA 24h não entrega documentação solicitada pela Comissão de Sindicância que apura fraudes em contratações

Compartilhe essa reportagem:

 

O Instituto Brasileiro de Políticas Públicas (Ibrapp), responsável pela gestão da Unidade de Pronto Atendimento Padre Roberto Cordeiro (UPA 24h) não entregou a documentação pedida pela Comissão de Sindicância instaurada pela Prefeitura de Divinópolis para apurar denúncias de fraudes em contratações e demissões de pessoal.

A Comissão foi instaurada após denúncias formalizadas por duas funcionárias recentemente demitidas pelo Ibrapp. Já na Câmara Municipal, o vereador Rodyson do Zé Milton (PV) denunciou o descumprimento do processo seletivo para efetuar as contratações. O vereador citou o caso de Fernando Rodrigues de Carvalho, aprovado em 1º lugar no processo seletivo para uma das duas vagas de técnico de segurança no trabalho, porém nunca foi convocado. Segundo Rodyson, para ocupar as duas vagas para o cargo oferecidas pelo edital, o Ibrapp ignorou a classificação do processo seletivo. Segundo o vereador, a segunda colocada só assumiu a vaga após acionar a Justiça.

PRIMEIRA REUNIÃO

A primeira reunião da Comissão de Sindicância foi realizada na última quarta-feira (29) no Centro Administraitvo. De acordo com a ata da reunião, no dia 8 de agosto foram solicitados os documentos referentes à contratações, tendo sido concedido um prazo de 10 dias para o Ibrapp atender a solicitação. Entretanto, o Instituto pediu a dilatação do prazo, sendo concedidos mais 10 para a entrega dos documentos. Ainda de acordo com a ata, o prazo final venceu na última quarta-feira e a documentação solicitada não foi entrega pelo  Instituto.

A Comissão de Sindicância informou que surgiram novas denúncias contra o Ibrapp nos últimos dais, que já foram anexadas ao processo. A ata da reunião não informa quais foram as novas denúncias.

Ficou definido que o relatório final, contendo o trabalho de investigação que está sendo realizado pela Comissão Sindicância, deverá ser concluído em 15 dias. Foi concedido um novo prazo, de cinco dias, para as manifestações do Ibrapp. A Comissão não afastou a possibilidade de interrogatórios e acareações, mas isso só será decidido após o recebimento da documentação solicitada ao Ibrapp.

Reportagem: Jotha Lee
Comunicação Sintram

 

 


Compartilhe essa reportagem: