Insalubridade: Membros da Administração Galileu Machado distorcem realidade dos fatos na tentativa de jogar a categoria contra o Sintram

Compartilhe essa reportagem:

Sindicato só recorreu à Justiça porque administração se negou a pagar insalubridade a todos os servidores da linha de frente do combate a pandemia do Covid-19

A diretoria do Sintram teve conhecimento que membros da administração Galileu Machado estão propagando informações falsas nas unidades de saúde de Divinópolis na tentativa de jogar a categoria contra o sindicato. A informação que chegou à diretoria é que representantes da administração municipal estão justificando ao funcionalismo que o prefeito Galileu Machado estava prestes a “pagar a insalubridade a todos os trabalhadores da linha de frente da pandemia do Covid-19” , “inclusive o decreto estava na mesa dele”, mas o chefe do Executivo  retrocedeu na medida, porque o Sindicato ajuizou ação pleiteando esse direito.

O vice-presidente do Sintram, Wellington Silva, destaca que é preciso deixar claro aos servidores que a ação só foi ajuizada pelo  sindicato justamente porque a Prefeitura se negou a pagar a insalubridade a todos os servidores que estão no combate à pandemia.  “Tivemos a informação que a justificativa da administração Galileu Machado é culpar o sindicato por ter ajuizado a ação e assim eles desistiram de pagar por agora a insalubridade, o que é uma mentira. O sindicato só recorreu à Justiça depois que a administração se negou a pagar a insalubridade aos servidores da linha de frente. Entendemos que o pedido é mais que justo. Esses trabalhadores estão sendo expostos diariamente ao risco de contaminação a um vírus desconhecido e sem nenhum tratamento ou vacina comprovados. O sindicato está pedindo a concessão do adicional a todos esses trabalhadores até a superação da crise sanitária, no entanto não houve a sensibilidade da administração para fazer esse pagamento, reconhecendo esse direito”, disse.

A presidente do Sintram, Luciana Santos, explicou que se a administração de Galileu Machado tivesse mesmo a intenção de pagar esse direito aos servidores da linha de frente, um acordo poderia ser feito, a qualquer momento, e a ação perderia o objeto, mas não houve a manifestação da Prefeitura neste sentido, nem pela via administrativa, nem pela judicial. “Os servidores não podem se deixar enganar, o sindicato deixou claro em diálogo mantido com o procurador do município, Wendel Santos, que se a Prefeitura tivesse mesmo a intenção de pagar nós iríamos retirar a ação, mas não há esse interesse! Se realmente o prefeito Galileu tivesse essa sensibilidade de reconhecer esse direito dos servidores, ele poderia propor o pagamento, em próprio juízo, e a ação perderia o objeto. Em nenhum momento, houve essa manifestação, seja pela via administrativa e nem pela via judicial. Então pedimos aos servidores que não se deixem enganar e quando houver essa falsa justificativa dos representantes do governo, que os servidores peçam a eles para procurarem o sindicato, porque a diretoria está aberta ao acordo. Só recorremos à Justiça porque a via do diálogo com a administração foi esgotada e o que ela tem manifestado, via defesa, no processo judicial é a intenção de protelar o pagamento, infelizmente essa é a realidade”, esclareceu a presidente.

Acompanhe

Os servidores que tiveram interesse em acompanhar o processo em Divinópolis deverão digitar o número: 5003934-53.2020.8.13.0223 , no campo  “Processo”, disponível no link para consulta pública: https://pje.tjmg.jus.br/pje/ConsultaPublica/listView.seam e na sequência clicar no botão “Pesquisar”. Dúvidas ou mais informações poderão ser sanadas pelo número 3216-8461, no horário de 13h  às 17h, de segunda a sexta-feira.

Texto: Flávia Brandão
Comunicação Sintram


Compartilhe essa reportagem: