Uma das instituições mais respeitadas de Minas Gerais pelo relevante e competente serviço que presta à sociedade, o Corpo de Bombeiros do Estado foi diretamente afetado pela redução de investimentos em segurança feita pelo governador Romeu Zema (Novo). A situação do Corpo de Bombeiros foi debatida nesta segunda-feira (2) em reunião da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Na reunião, foi ouvida a comandante-geral da corporação, coronel Jordana de Oliveira Daldegan.
Jordana Daldegan destacou que a corporação hoje tem um efetivo de 5.888 bombeiros militares. Segundo ela, há déficit de efetivo por qualquer critério que se considere: pela Lei de Efetivo, o percentual do déficit seria de 26% e pela Lei de Responsabilidade Fiscal, de 4%.
A coronel, primeira mulher a assumir o comando do Corpo de Bombeiros, disse que há três concursos em andamento, mas não serão suficientes para cobrir o déficit de pessoal. Sobre a jornada de trabalho, a comandante disse que atualmente há um acompanhamento mais próximo das escalas, buscando aprimoramentos, como o melhor controle do horário, e a criação de um sistema de banco de horas, que facilita a visualização pelos bombeiros.
De acordo com a Coronel Jordana Daldegan disse que o governo do Estado fez um corte de 13% na Corporação, sendo reduzidos recursos nas áreas de aviação e no ensino.
O vice-presidente da comissão de Segurança, deputado Delegado Cristiano Xavier (PSD) lembrou que que atualmente 92 municípios mineiros possuem unidades do Corpo de Bombeiros. E a meta, segundo ele, é atingir todas as cidades com mais de 50 mil habitantes. “Faltam ainda 35 municípios e para atingi-los é necessário mais efetivo, quase 800 novos bombeiros”, alertou.
Com informações da ALMG