Frota da Prefeitura fica sem combustível pela segunda vez na administração Gleidson Azevedo

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Fotos feitas pelos servidores flagraram caminhões parados no pátio da Prefeitura por falta de combustível (As fotos foram publicadas primeiramente pelo Divinews)

A desorganização, a falta de planejamento e a adoção de medidas sem um estudo sobre o seu impacto, têm marcado a administração Gleidson Azevedo (Novo). Os exemplos dessa algazarra administrativa se amontoam, e um dos episódios mais recentes é a baderna em que se transformou o sistema de gestão integrada da Prefeitura. Desde o ano passado, que uma empresa, com um contrato milionário de R$ 4 milhões ao ano, não consegue colocar o sistema em funcionamento. O resultado disso é uma total desordem para o contribuinte e para os servidores municipais. O novo software, da empresa Betha Sistemas, além de não funcionar, ainda coloca em risco a distribuição das guias para pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

A barafunda administrativa instalada na Prefeitura agora atinge o setor de transportes. Pela segunda vez na administração Gleidson Azevedo parte da frota do município fica parada por falta de combustível. A primeira pane seca ocorreu logo no início da gestão de Gleidson Azevedo. Em março de 2021, em plena pandemia da covid-19, em uma de suas atitudes fisiológicas, o prefeito anunciou que o abastecimento da frota do município estava limitado a 20 litros de combustível por semana. Em um vídeo postado em suas redes sociais, o prefeito afirmou que estava colocando um fim no que chamou de farra do combustível. “São 17 mil litros de gasolina por mês. Agora a farra do combustível acabou, agora são só vinte litros por semana para cada veículo”, afirmou ele na ocasião.

Como resultado de uma medida inconsequente centenas de cidadãos foram prejudicados com a suspensão de serviços, pois vários veículos da frota da Prefeitura ficaram parados por pane seca. A medida trouxe prejuízos principalmente para a fiscalização e o sistema de saúde. No caso da saúde, vários pacientes deixaram de ser atendidos por falta de veículos para transportar os profissionais até as residências dos pacientes.

No Centro Administrativo, dezenas de veículos também estavam parados

Agora, em 2024, a situação volta a se repetir. Na quinta-feira, dia 11, caminhões e máquinas ficaram parados no pátio da Prefeitura, no Bairro Niterói. A situação se repetiu no Centro Administrativo, onde vários veículos permaneceram estacionados por falta de combustível.

Ao Portal do Sintram, a secretária de Governo e vice-prefeita, Janete Aparecida da Silva (Avante), enviou uma resposta curta e que não esclarece a situação. Ela negou que a falta de combustível tenha causado algum impacto significativo. “Houve um atraso na entrega da prestadora, porém não houve nenhum serviço impactado, que viesse pra mim, trabalhei o dia todo”, disse a vice-prefeita. Ela não disse qual a “prestadora”, como também não informou se a situação já foi normalizada.

Reportagem: Jotha Lee
Comunicação Sintram

 

 


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