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A fábrica clandestina que produzia suplementos alimentares fechada na cidade de Formiga pela Polícia Civil, negociava parte de sua produção em várias cidades da região. O Portal do Sintram apurou que, além de os produtos serem disponibilizados em lojas físicas, a fabrica ainda mantinha vendas por redes sociais.
A fábrica foi fechada na semana passada, numa ação da Polícia Civil e da Vigilância Sanitária de Formiga. Segundo a Polícia, a fábrica produzia suplementos nutricionais esportivos e já havia sido alvo de fiscalizações anteriores, tendo sido, inclusive, autuada. A operação ocorreu no Bairro Água Vermelha e resultou na apreensão de mais de tonelada de produtos que estavam prontos para serem comercializados.
INVESTIGAÇÕES
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Segundo o delegado Emmanuel Robson Gomes, a investigação teve início após os policiais receberem uma denúncia de que um funcionário da fábrica não havia recebido seus direitos trabalhistas. A denunciante foi a mãe do ex-funcionário. Segundo o delegado, ela apresentou um vídeo que mostrava funcionários manuseando matérias-primas e caixas sem qualquer controle de higiene. “Diante dessas informações, acionamos a Vigilância Sanitária Municipal, que confirmou que a fábrica já havia sido interditada em julho do ano passado e não poderia estar em funcionamento”, explicou Gomes.
Os policiais constataram, ainda, que o estabelecimento não possuía registro na Anvisa para a fabricação de suplementos alimentares.
OPERAÇÃO
No decorrer dos trabalhos, foram encontradas embalagens com informações enganosas que poderiam induzir o consumidor a erro, além de produtos com validade vencida. Também foram apreendidas etiquetas, matéria-prima, rótulos de diversas marcas, maquinários e ingredientes utilizados na fabricação dos produtos, além de diversas notas de pedidos de clientes, indicando que a empresa comercializava os produtos para estabelecimentos em Minas Gerais e outros estados, operando por meio de um site e perfis em redes sociais.
Os proprietários da empresa foram identificados, mas não estavam no local no momento da operação. Trata-se de um casal, cujos nomes não foram revelados. Quatro funcionários do setor administrativo foram conduzidos à delegacia para prestar esclarecimentos. Eles não souberam fornecer informações detalhadas sobre o funcionamento da fábrica.
Segundo a Polícia as investigações continuam para identificar outros envolvidos, apurar os crimes contra a saúde pública e possível lavagem de dinheiro.
Com informações da Polícia Civil