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Senador ataca governador e coloca irmão prefeito em saia justa

Cleitinho, Zema e Gleidson: como fica a relação desse trio na aciarrada briga política? (Foto: Montagem)

A sucessão para o governo do Estado em Minas Gerais já começou. As campanhas ganham força nos discursos e nas redes sociais e os possíveis candidatos engrossam o discurso. Os senadores Rodrigo Pacheco (PSD) e Cleitinho Azevedo (Republicanos), além do vice-governador Mateus Simões (Novo) já são dados como certos para a disputa do governo do Estado. A mais de um ano para a eleição de 2026, esses eventuais concorrentes já estão em plena campanha. O vice-governador Mateus Simões, candidato de Romeu Zema (Novo), que já colocou seu nome como presidenciável, praticamente assumiu as rédeas do Estado, como forma de promoção do seu nome.

O ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, acompanhou o presidente Lula na visita que o chefe do Governo fez a Minas na semana passada e em um discurso duro no Vale do Jequetinhonha, em tom de campanha, Pacheco criticou duramente o núcleo político do ex-presidente Jair Bolsonaro, do qual faz parte o senador Cleitinho Azevedo.

“Os mesmos que negam a democracia hoje pretendem uma anistia plena, geral e irrestrita, que haverá de ser resistida por cada um de nós, homens públicos responsáveis. A democracia que alguns insistiram em negar, em combater e em evitar no nosso país. E agora, depois de tudo que aconteceu com plano de golpe de Estado, com minuta de golpe, com depredação de prédios públicos, com cooptação da sociedade a partir desse conceito antidemocrático, pretendem anistia ampla, geral e irrestrita, como se o 8 de janeiro tivesse sido um passeio no parque”, disparou Pacheco.

CLEITINHO AZEVEDO

Cleitinho usa buraco para críticas ao governador Zema (Foto: Reprodução)

Até as convenções partidárias do ano que vem o quadro eleitoral eventualmente sofrerá alterações, mas é certo que a família Azevedo está com o bote armado para disputar o pleito em três frentes: Cleitinho Azevedo quer o governo do Estado, e os irmãos Eduardo (PL) e Gleidson Azevedo (Novo), também deverão ser candidatos, porém, nesse caso, vai depender de uma composição familiar para se decidir quem vai disputar o quê. Atual deputado estadual, Eduardo Azevedo pode concorrer à reeleição, enquanto Gleidson Azevedo seria a opção para disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados.

Já em plena campanha, o senador Cleitinho Azevedo mira sua metralhadora giratória para o governador Romeu Zema e coloca o irmão prefeito, Gleidson Azevedo, numa verdadeira sinuca de bico. Filiado ao Novo, partido de Romeu Zema, desde maio de 2023, o prefeito de Divinópolis deve obediência ao partido, enquanto o senador coloca o governador na sua alça de mira como parte de sua estratégia política para uma eventual candidatura ao governo do Estado.

NÃO SOU GOVERNADOR, AINDA

Na mira contra o governador, o Senador Cleitinho Azevedo postou um vídeo em sua rede social na semana passada, onde aparece sentado em um enorme buraco na LMG-865, que liga as cidades de Limeira do Oeste e Itapagipe. “Seu IPVA tá em dia? Porque se seu IPVA não tiver em dia, eles vão apreender o seu carro. Mas as estradas de Minas Gerais não estão em dia”, dispara o senador.

E prossegue: “Eu tô fazendo esse vídeo aqui na LMG-865 pra chamar a atenção do caos que está essa estrada. Aí, o governador Romeu Zema vai lançar sua pré-candidatura a presidente agora em agosto. Governador, antes de lançar sua pré-candidatura, vamos olhar para as estradas de Minas Gerais. Não adianta querer ser presidente e deixar as estradas de Minas Gerais nesse lixo que está aqui. Se não tem condição de recapear, pelo menos tapar os buracos”.

Antes de finalizar o vídeo, Cleitinho diz que não é governador do Estado, ainda. “Eu vou mostrar os problemas, sim. Eu não sou Executivo, eu não sou governador, ainda. (…) Eu vou continuar fazendo minha função, eu estou até de recesso, poderia estar em casa com os pés pra cima, mas estou rodando Minas Gerais para mostrar os problemas de Minas Gerais, porque eu ainda não sou governador, sou senador, e minha função é fiscalizar”, concluiu.

Reportagem: Jotha Lee
Sintram Comunicação


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