A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) de Divinópolis divulgou nesta quarta-feira (15) o resultado do Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypt, o conhecido LIRAa, que consiste em uma amostragem larvária bimestral de Aedes aegypti em um município para obter a estimativa da infestação pelo vetor da dengue. De acordo com o relatório da Semusa, foram visitados 4.835 imóveis, no período de 6 a 10 de janeiro, que apresentaram 8,1% de risco de infestação.
Segundo a Semusa, o percentual deixa o município com alto risco de infestação. De acordo com o levantamento, 92% dos focos estão nas residências e 8%, nos lotes vagos.
Em relação aos tipos de recipientes que acumulam água e onde foram encontrados focos, estão os passíveis de remoção, como baldes, garrafas, pneus, entre outros, com 38%; os depósitos móveis, como pratos e vasos de plantas, têm 29% dos focos; os locais de armazenamento de água, como tanques e caixas d’água, 12%; e os depósitos, como ralos, caixas de passagem e fonte ornamental, apresentaram 20% de focos encontrados.
Entre as regiões de planejamento da cidade, a Nordeste, onde se localizam bairros importantes como Niterói, Manoel Valinhas e Danilo Passos, é a que tem o maior risco de infestação do mosquito, com 10,7%. A seguir vêm as regiões Norte (10,5%), Sudeste (8,4%), Central (7,8%), Sudoeste (6,4%) e Oeste, que apresenta o mais baixo risco de infestação, com 5,4%.
A nota da Semusa explica que o LIRAa “é uma pesquisa para detectar a presença de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre amarela, chikungunya e zica vírus”. A Vigilância Ambiental realizou vários mutirões nos últimos meses buscando minimizar os possíveis focos do mosquito. Entre os bairros onde foram encontrados mais focos, estão Niterói, Manoel Valinhas, Danilo Passos, Icaraí e o Centro Industrial.
Reportagem: Jotha Lee
Com informações da Diretoria de Comunicação/PMD