A Vigilância em Saúde Ambiental, da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) realizou o 4º Levantamento de índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2022 em Divinópolis. O levantamento tem como objetivo verificar a presença do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya para direcionar ações de combate ao vetor.
O índice obtido foi de 3,7%, porcentagem maior em relação ao último levantamento realizado em julho, quando o resultado foi de 1,29%. Mas, observa-se uma queda quando comparado ao levantamento do mesmo período do ano passado, quando a taxa registrada foi de 4,6%. A queda se deve às ações e vistorias realizadas pela Semusa, como por exemplo os mutirões de limpeza na Vila Olaria e na comunidade São João de Deus, realizados nesta semana.
A análise mostrou que a situação geral do município está em alerta, com risco médio de epidemia. Além disso, foi detalhado o LIRA a de cada região de Divinópolis, que mostrou as regiões Norte (5%) e Nordeste (4,88%) com situações de alto risco. A região Oeste está com uma taxa de infestação de 3,64%, seguida pela região Sudeste com 3,60%, depois a região Central com 3% e, por fim a Sudoeste que apresenta 2,09%, sendo a região com menor índice, todas essas classificadas na situação de médio risco.
A pesquisa foi realizada no período de 7 a 11 de novembro. Para a realização do levantamento foram analisados 167 bairros e 4.862 imóveis vistoriados, no qual 180 apresentaram focos do mosquito. O LIRAa demonstra que 90,5% dos focos estão em residências e 9,5% em lotes vagos.
AÇÕES REALIZADAS
No mês de outubro a Vigilância Ambiental, por meio do trabalho dos agentes de saúde e endemias e fiscais da saúde, realizaram:
– 36.833 vistorias no Programa de Controle das Arboviroses, com o objetivo de orientar a população sobre medidas de prevenção e eliminação dos focos do vetor.
– 1.092 vistorias de supervisão para controle de qualidade do Programa de Controle das Arboviroses.
– 62 vistorias em imóveis classificados como ponto estratégico no Programa de Controle das Arboviroses.
– 37 caixas de água teladas.
– 36 quarteirões tiveram aplicações de “fumacê”.
– 14 toneladas de reservatórios e 5 toneladas de pneus recolhidos nos arrastões de limpeza.
– 19 denúncias atendidas com relação a imóveis com suspeita de focos do mosquito Aedes aegypti.
PREVENÇÃO
A Semusa reforça que o combate do vetor Aedes aegypti e controle das doenças precisa da participação de todos. Assim, a participação do poder público, através dos setores de saúde, aliada à população, é essencial.
“É importante lembrar que ações simples também são eficazes no combate da dengue, zika e chikungunya. Observar com frequência locais de risco para proliferação do vetor, como lotes vagos, locais com entulhos, pneus e caixas d ‘água com água parada, conscientizar os vizinhos e ficar atento às datas dos mutirões de limpeza são fundamentais”, diz a Semusa.
Com informações da Diretoria de Comunicação/PMD