A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) voltou a emitir nota oficial para prestar esclarecimentos sobre a falta das vacinas para o combate à varicela e covid-19 em
Divinópolis. A situação para a vacina contra varicela é mais grave e a rede pública continua desabastecida do imunizante monovalente (Varilrix) e da tetra viral (Priorix Tetra), destinadas à prevenção de sarampo, caxumba, rubéola e varicela.
Segundo a Semusa, essa situação começou no ano passado, através de uma determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que recomendou a interrupção da distribuição das vacinas contra varicela devido a modificações no processo de fabricação detectadas pelo fornecedor Bio-Manguinhos/Fiocruz.
Ainda segunda a Semusa, após uma reavaliação detalhada, a Diretoria Colegiada da Anvisa aprovou, em 24 de julho de 2023, a importação e distribuição excepcional dos lotes das vacinas mencionadas, visando atender as demandas do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Contudo, essa aprovação veio acompanhada de exigências, como o monitoramento contínuo e ações de farmacovigilância para identificar e controlar eventos adversos atribuíveis à vacinação (ESAVI), sob responsabilidade da Fiocruz, da GSK e do Ministério da Saúde.
“A Prefeitura de Divinópolis destaca que esta situação está fora de sua governabilidade, já que o controle, a aquisição e a distribuição dos imunobiológicos são de competência do Departamento Nacional de Imunização (DPNI) e da Anvisa”, diz a nota da Semusa.
Ainda de acordo com a pasta “diversas ações de comunicação e mobilização têm sido realizadas para aumentar as coberturas vacinais no município, e a Prefeitura preza pela saúde da população, incentivando e realizando ações diariamente para esse propósito, com o alcance de excelentes coberturas vacinais. Compreendemos que a disponibilidade da vacina é um pilar fundamental para o sucesso dessas ações. Contudo, a ocorrência dessa situação e a demora para sua resolução têm atrasado o processo”.
A Semusa informa que a Central de Imunização e a Atenção Primária em Saúde “têm realizado o acolhimento dos usuários que procuram pelo imunizante, registrando sistematicamente nome, endereço e telefone para contato. Na medida em que as vacinas, mesmo que de forma parcial, chegam à rede de frio, os usuários são comunicados para comparecer às unidades de saúde e serem imunizados”.
Quanto a vacina contra covid-19, em falta já há quase dois meses, a Semusa diz que “segundo informações da Gerência Regional de Saúde a situação será normalizada a partir do próximo dia 23”.
Com informações da Diretoria de Comunicação