Divinópolis confirma quase 500 novos casos de dengue em cinco dias

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O último mutirão da limpeza promovido pela Semusa recolheu quatro toneladas de lixo em menos de um dia em seis bairros (Foto: Diretoria de Comunicação/PMD)

A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) de Divinópolis divulgou nesta terça-feira (11) um balanço da situação do município em relação à dengue, varíola dos macacos. A situação mais preocupante continua sendo a dengue. De acordo com o boletim da Semusa, do dia 5 a 10 de julho, foram diagnosticados 489 novos casos confirmados da doença, elevando para 7.646 o número de pessoas que contraíram dengue esse ano em Divinópolis. O número de pessoas que tiveram que ser hospitalizadas subiu de 315 para 334 no mesmo período.

A Semusa continua investigando oito mortes sob suspeita de dengue. Essas investigações estão ocorrendo há quase três meses. A Semusa não informa o prazo para divulgar o resultado.

O Centro continua sendo a região da cidade com o maior número de casos confirmados de dengue, com 378 confirmações. A seguir vê os bairros Santa Rosa, com 328, e o Belvedere com 318.

Veja as regiões  o maior número de casos confirmados de dengue

  • Centro: 378
  • Santa Rosa: 328
  • Belvedere: 318
  • São José: 258
  • Planalto: 216
  • Interlagos: 192
  • Catalão: 171
  • Porto Velho: 158
  • Sagrada Família150
  • Afonso Pena: 150
  • Bom Pastor: 143
  • Tiete: 143
  • Nossa Senhora das Graças: 140
  • Paraíso: 135
  • Danilo Passos I: 134
  • São Roque: 134

MONKEYPOX

No caso da varíola dos macacos, a Semusa informa que foram 51 casos notificados, sendo quatro confirmados e ainda estão em análise. Segundo a Semusa, foram realizados 43 testes.

COMBATE

A principal arma de combate à proliferação do mosquito transmissor da dengue utilizada pela Semusa continua sendo os mutirões de limpeza. O carro fumacê deixou de circular a mais de 20 dias.

O último mutirão aconteceu no dia 1º desse mês nos bairros Copacabana, Santo André, João Paulo, São Domingos, São Paulo e Vivendas da Exposição. Segundo a Semusa, foram recolhidas quatro toneladas de materiais que servem como reservatórios para o mosquito Aedes aegypti. Entre os materiais recolhidos estão pneus, latas de tinta, garrafas, papelão, objetos de plásticos e muitos  móveis inutilizados.

Reportagem: Jotha Lee
Comunicação Sintram

 

 


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