A dívida pública do Estado Minas Gerais deu um salto de 916,66% nos últimos 14 anos, subindo de R$ 18 bilhões em 1998 para mais de R$ R$ 165 bilhões em 2023.
O endividamento do Estado, seus impactos sociais e as soluções propostas serão tema essa semana, no ciclo de debates “Endividamento de Minas Gerais”, promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O encontro reúne autoridades e especialistas para debater 0 tema.
A programação do evento começa na quinta-feira (26), às 9horas, no Auditório José Alencar, com a mesa de abertura. Em seguida, às 10h, o painel 1 terá como tema “A evolução da dívida de Minas Gerais: origem, ritmo e causas”. Na parte da tarde, está previsto para as 14h o painel 2 – “Os impactos da dívida nas políticas públicas destinadas à população”.
As atividades recomeçam às 9h e será concluído com o painel “As soluções propostas: o Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e as alternativas possíveis”.
PAGAMENTOS SUSPENSOS
Com o pagamento das parcelas da dívida com a União suspenso desde o final de 2018, por decisão liminar do Supremo Tribunal Federal (STF), e o desarquivamento do projeto do governo que autoriza a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal proposto pela União, que tem motivado intensos debates no Parlamento mineiro, a Assembleia traz novamente a discussão sobre o endividamento do Estado, seus impactos sociais e as soluções propostas.
O crescimento da dívida do estado passou por sete governos. Em 2018, o Estado era comandado por Itamar Franco (MDB). Posteriormente, o PSDB ficou 16 anos no poder, com Aécio Neves e Antônio Anastasia. O PT teve um mandato com Fernando Pimentel, e o Novo, com Romeu Zema, está no terceiro ano do segundo mandato. Nesse período houve o governo tampão, comandado por Alberto Pinto Coelho.
Reportagem; Jotha Lee
Comunicação Sintram
Com ALMG