Pelo terceiro final de semana consecutivo, moradores do Bairro Maria Helena em Divinópolis, enfrentaram problemas no abastecimento de água. A situação se repete em várias outras regiões da cidade. São cortes pontuais no abastecimento, que duram até 24 horas, obrigando os usuários a suspenderem atividades essenciais. A situação é recorrente e a Copasa não explica esses cortes que não estão previstos para algum tipo de atividade de recuperação da rede.
A instabilidade do abastecimento é apenas um dos problemas enfrentados pelo divinopolitano. Uma das causas recorrentes para os cortes no fornecimento de água é o desperdício, provocados por vazamentos que atingem toda a cidade. De acordo com dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, em 2021, que foi o último ano pesquisado, Divinópolis registrou uma perda na distribuição de água tratada de 39,42%, quase metade da produção.
Esses são dois assuntos que deverão fazer parte da 2ª Conferência Municipal para a revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), marcada para a próxima quinta-feira (14) no auditório da Fiemg, no Bairro Esplanada.
O atual Plano de Saneamento Básico de Divinópolis foi instituído em 2011, através do Decreto 9.843. O Plano de Saneamento passa por sua primeira revisão após 13 anos em vigor, apesar de haver previsão de “revisão periódica”. Na prática, o Plano cuida do planejamento das ações e serviços de saneamento básico para abastecimento de água, esgotamento sanitário, destinação de resíduos sólidos, limpeza e drenagem urbana.
Embora a revisão ainda esteja no campo das discussões, a Prefeitura está recebendo sugestões da população, como também está acolhendo reclamações. Segundo nota oficial, o objetivo é “obter um documento de planejamento que melhor retrate a realidade local e desenvolver projetos que atendam às suas necessidades”.
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Reportagem: Jotha Lee
Comunicação Sintram