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A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) discutiu nesta sexta-feira (6) denúncias de abusos sexuais cometidos por líderes religiosos. A audiência pública, convocada a pedido da deputada Bella Gonçalves (Psol), foi realizada na manhã de hoje. Participaram da reunião, vítimas do ex-padre Bernardino Batista dos Santos, de 76 anos, que ainda não tinham revelados suas identidade.
O padre é acusado de praticar crimes sexuais contra 60 crianças. Ele teve a prisão preventiva decretada no dia 23 de outubro, mas acabou sendo solto no dia 28 de outubro.
A denúncia que levou à abertura de inquérito policial refere-se a um abuso cometido em 2016 contra uma menina na cidade de Tiros (Alto Paranaíba). Há também denúncias de diversos estupros de meninas entre 3 e 11 anos de idade entre 1999 e 2001. Os casos teriam ocorrido em Tiros e Belo Horizonte.
A advogada Carolina Rocha, uma das vítimas de Bernardino Batista dos Santos, representpu um grupo de 60 mulheres que alegam terem sido abusadas pelo padre quando eram crianças e adolescentes.
Após as denúncias de abuso virem à tona, o ex-padre foi afastado de suas funções pela Arquidiocese de Belo Horizonte. A deputada Bella Gonçalves também pretende ainda discutir a responsabilidade das instituições eclesiásticas na promoção do respeito à dignidade das mulheres e no combate à violência sexual praticada por religiosos. “Vamos defender o direito das vítimas e buscar justiça para que esses e todos os religiosos envolvidos em crimes sexuais contra mulheres sejam devidamente punidos”, afirmou a deputada. “Estaremos lado a lado com essas mulheres e crianças e seguiremos combatendo esses crimes que devastam vidas e não podem ficar encobertos pela igreja”, concluiu.
Com informações da ALMG