Começa em Divinópolis segunda fase de caça ao mosquito da dengue com a utilização de drones

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Esse é o drone utilizado pela Semusa para caçar o mosquito da dengue (Foto: Diretoria de Comunicação/PMD)

Começou nesta quinta-feira (27) a segunda fase do mapeamento das áreas de risco para focos do Aedes aegypti, o mosquito transmissora da dengue. Para isso, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) está utilizando drones para caçar o mosquito. Serão monitorados 1.067 hectares em bairros com alto risco de epidemia, com o objetivo de identificar e eliminar criadouros do mosquito

A Diretoria de Vigilância em Saúde Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) começou a segunda fase do mapeamento das áreas de risco para focos do mosquito Aedes aegypti nesta sexta-feira, utilizando drones equipados com câmeras de alta resolução.

Nesta etapa, serão monitorados 1.067 hectares, com drones sobrevoando as regiões e capturando imagens georreferenciadas, que possibilitarão a identificação de possíveis reservatórios de água, que podem se tornar criadouros do mosquito. O mapeamento irá ocorrer inicialmente nos bairros Bom Pastor, Padre Libério, Danilo Passos I e II, Manoel Valinhas e Dr. José Thomaz, que foram definidos devido ao seu alto risco de epidemia, conforme apresentado no último Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa), realizado em janeiro de 2025. O bairro Bom Pastor, em particular, registra o maior número de casos notificados de dengue neste ano.

Além desses seis bairros, outros 15 serão contemplados pela ação no primeiro semestre de 2025, com uma média de 270 hectares sendo mapeados mensalmente. Entre os bairros atendidos estão: Quintino, Nilda Barros, Casa Nova, Campina Verde, Ponte Funda, Nações, Sagrada Família, Centro, Vila Central, Vila Cruzeiro, Sidil, São Judas, Morada Nova, Bela Vista e São Francisco.

Após o recebimento das imagens e dados processados pela empresa contratada, os agentes de saúde realizarão a verificação in loco e a eliminação dos criadouros identificados. A utilização de drones é uma das várias inovações tecnológicas adotadas pela Prefeitura para intensificar o combate ao Aedes aegypti e prevenir a proliferação de doenças transmitidas por esse mosquito.

A Semusa lembra que é fundamental que todos os moradores também assumam a responsabilidade em suas casas. Alerta que o primeiro levantamento desse ano, realizado em janeiro, demonstrou que 88% dos focos foram encontrados em residências e 12% em lotes vagos. Dos reservatórios predominantes, 42,8% dos focos estavam em recipientes passíveis de remoção (plásticos, latas, garrafas e pneus); 35% em depósitos móveis (bebedouros de animais, pratos e vasos de plantas); 9,9% em locais de armazenamento de água para consumo humano (caixa d’água, tanques, poços, tambores e manilhas); 11,2% em depósitos fixos (ralos, caixa de passagem, sanitários em desuso e fonte ornamentais) e 1,1% em depósitos naturais (bromélias e ocos de árvores).Por isso, a colaboração de cada cidadão é essencial na eliminação de possíveis criadouros. Com o esforço conjunto da comunidade e do poder público, podemos prevenir o avanço da dengue e outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

Com informações da Diretoria de Comunicação


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