O Senador Cleitinho Azevedo (Republicanos) foi um dos primeiros políticos a sair em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Réu em uma ação penal no Supremo Tribunal Federal por golpe de estado, Organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima, e deterioração de patrimônio tombado, Bolsonaro poderá ser condenado até a 39 anos de prisão.
Diante de um iminente risco de fuga, já que o histórico de Bolsonaro mostra que ele é especialista em fugir, o STF determinou uma operação nesta sexta-feira na casa de Bolsonaro e, entre outras medidas, mandou colocar tornozeleiras eletrônicas no ex-presidente (Veja cobertura completa no noticiário nacional).
Pouco depois das 9h da manhã desta sexta-feira (18), ainda com a operação da Polícia Federal em andamento, Cleitinho Azevedo postou um vídeo em suas redes sociais em defesa de Jair Bolsonaro. Completamente transtornado, o senador mostrou de que lado sempre esteve. Favorável à taxação americana ao Brasil e à anistia a golpistas, Cleitinho disparou: “O que eles estão fazendo com Bolsonaro é a maior covardia, a maior injustiça que existe”.
Cleitinho ainda instigou o Senado a adotar medidas contra as leis e voltou a atacar o ministgro do STF, Alexandre de Moraes. “Eu espero que o Senado tome providências. A minha parte aqui eu vou fazer. Eu espero que todos os senadores assinem o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes”, finalizou.
Não é a primeira vez que Cleitinho ataca o ministro Alexandre de Moraes para sair em defesa de seus aliados, especialmentge de Jair Bolsonaro. Em outras ocasiões, Azevedo já havia confirmado que é um dos líderes da tropa de choque bolsonarista organizada para atacar o ministro do Supremo.
O despreparado senador da Republica é mais um dos casos de político extremista que se elegeu por redes sociais e acredita que não há leis que regem o Brasil. Para ele, o que importa é que seus aliados não sejam atingidos pelas normas legais que regem o país. Não importa quais crimes foram cometidos, porém no entendimento do Senador Cleitinho, seus aliados são intocáveis e podem se dar ao direito de sabotar e conspirar contra o Brasil.
Reportagem: Jotha Lee
Sintram Comunicação