As obras de reparo realizadas no primeiro lote de elevadores de dois prédios da Cidade Administrativa serão concluídas essa semana, garante a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag). Os elevadores da sede administrativa do governo estão paradas desde o final de abril. A Seplag informa que 12 equipamentos já foram entregues na semana passada e outros 12 serão disponibilizados essa semana, finalizando a primeira etapa das intervenções, conforme cronograma definido pela Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge).
A Secretaria informa que os elevadores receberam um reforço estrutural nos pilares metálicos de fixação das guias dos contrapesos, trabalho que será feito nos 58 elevadores. No mês de setembro, também teve início a segunda etapa, com as obras de reparo em mais 18.
Agora, os equipamentos entregues estão sendo preparados para utilização segura e retomada do funcionamento. A ação inclui a configuração e a conferência elétrica, mecânica, de automação, a limpeza das cabines e testes de segurança. O trabalho visa atender ao objetivo permanente de assegurar a segurança e conforto no uso dos elevadores para servidores e visitantes da Cidade Administrativa.
Concluídos o preparo e a limpeza, será definido o cronograma para a retomada do uso dos equipamentos, com a divulgação de todas as etapas para os usuários. A estimativa é que ainda no mês de outubro os elevadores já comecem a ser utilizados.
Os reparos nos 16 elevadores restantes, conforme o cronograma, está previsto para ocorrer nos meses de novembro e dezembro.
Uma empresa de Nova Lima foi contratada pela Codemge para assumir as obras, seguindo a legislação federal, com adoção do critério de julgamento de forma qualitativa, por menor preço e menor prazo de execução.
A contratação teve como justificativa a importância dos elevadores para a mobilidade e a segurança dos usuários da Cidade Administrativa, sede do Governo de Minas Gerais, com diversos órgãos e entidades de sua estrutura direta e indireta.
SERVIDORES
Os 58 elevadores que integram os prédios Minas e Gerais foram interditados no início de maio, após perícias feitas por órgãos de segurança e infraestrutura do Estado indicarem a necessidade de suspensão do uso dos equipamentos, que colocavam em risco a vida de servidores e usuários.
O prejuízo provocado pela má qualidade do serviço realizado no govenro do então governador Aécio Neves, além dos prejuízos financeiros, ainda prejudicou o bom atendimento ao cidadão, já que boa parte dos servidores passaram para o regime do teletrabalho.
Com informações da Agência Minas