Categoria: Minas Gerais

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Deputados autorizam Romeu Zema a contrair empréstimo de R$ 6 bilhões para Minas Gerais

Deputados autorizam Romeu Zema a contrair empréstimo de R$ 6 bilhões para Minas Gerais

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais, aprovou em primeiro turno nesta terça-feira (10) o Projeto de Lei (PL) 2.781/24, que  autoriza o governador Romeu Zema a contrarir um empréstimo internacional de até US$ 100 milhões (pouco mais de R$ 6 bilhhões, de acordo com a cotação do dólar a R$ 6,01 as 14h15  desta quarta-feira). O projeto foi aprovado em uma reunião extraordinária convocada por Romeu Zema de o projeto  O montante deverá ser usado para financiar programa contra os efeitos das mudanças climáticas no Estado.

O projeto foi aprovado na forma original e autoriza o governo a prestar contragarantia à União para essa operação financeira, proposta pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Os recursos serão utilizados na execução do Programa Minas para Resultados: Descarbonização e Resiliência Climática.

O programa financiará projetos “verdes”, que reduzam ou excluam emissões de gases de efeito estufa ou que promovam a resistência a eventos climáticos nas regiões do Estado, por meio de ações de prevenção, mitigação e adaptação, especialmente em locais de maior vulnerabilidade.

O Estado poderá oferecer receitas tributárias como contragarantias à União, que se responsabilizará pelas obrigações financeiras do empréstimo e pela regularidade da operação, a qual será verificada pelo Ministério da Fazenda.

A análise de 2º turno da matéria será feita pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO). Só então ela será votada de forma definitiva pelo Plenário.

Fonte: ALMG

Presidente da Câmara denuncia prefeito de Nova Serrana e TCE obriga Prefeitura a pagar as contas do Legislativo

Presidente da Câmara denuncia prefeito de Nova Serrana e TCE obriga Prefeitura a pagar as contas do Legislativo

Prefeito Euzébio Lago suspendeu os pgamentos à Câmara em julho (Foto: Reprodução/Instragram)

O prefeito de Nova Serrana, Euzébio Lago, está obrigado a regularizar os repasses financeiros que deve fazer mensalmente à Câmara Municipal, o chamado duodécimo, até a semana que vem. Desde julho o prefeito não repassa os recursos previstos no orçamento para bancar as despesas do Legislativo. A decisão foi do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE) após o prefeito ser denunciado pelo presidente da Câmara, Agnaldo Cordeiro.

Pela decisão do TCE, o prefeito deve comprovar a regularização do valor do repasse duodecimal (mensal) à Câmara Municipal, relativo ao período entre julho e novembro de 2024, em até cinco dias úteis após a intimação eletrônica. Os cálculos incluindo a contribuição municipal ao Fundeb também devem ser apresentados. O duodécimo municipal é o repasse financeiro realizado pelas prefeituras para a manutenção das câmaras municipais em cada cidade. Os valores dos repasses estão previstos na Constituição Federal.

A denúncia apresentada pelo presidente da Câmara Municipal registrou, à época, que “os valores descontados indevidamente, referentes aos meses de julho, agosto e setembro de 2024, totalizaram o montante de R$ 440.672,70”. Segundo o presidente da Câmara, ele se viu obrigado a recorrer ao TCE para “evitar o colapso administrativo e financeiro da Câmara Municipal, que depende integralmente do repasse do duodécimo para a continuidade de suas atividades”.

O prefeito Euzébio Lago alegou em sua defesa estar cumprindo uma decisão judicial da 1ª Vara Cível da Comarca de Nova Serrana, autorizando a exclusão das verbas do Fundeb do cálculo dos valores a serem repassados ao Legislativo municipal. Contudo, em sua Denúncia, o presidente da Câmara afirmou que “tais descontos são irregulares, uma vez que a referida decisão de primeiro grau não transitou em julgado (quando não cabe mais recurso) e não é passível de cumprimento imediato/provisório”, informando que o Legislativo entrou com recurso da decisão no TJMG.

O TC fixou multa diária de R$ 3 mil, até o limite de R$ 12 mil, ao prefeito Euzébio Lago caso não restabeleça a legalidade do repasse à Câmara. Os valores podem dobrar caso ele não faça a regularização dos repasses entre julho e novembro de 2024, bem como não apresente a base de cálculo dos valores já incluindo a contribuição municipal ao Fundeb.

Com  informações do  TCE