Categoria: Minas Gerais

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Minas envia Bombeiros e aeronaves ao Rio Grande do Sul para ações de resgate na região; 83 pessoas já morreram

Minas envia Bombeiros e aeronaves ao Rio Grande do Sul para ações de resgate na região; 83 pessoas já morreram

Além de Bombeiros e socorristas, Minas também enviou aeronaves para ajudar nos resgates (Foto: Agência Minas)

O Corpo de Bombeiros  de Minas Gerais enviou para o Rio Grande do Sul a maior equipe de apoio em missões especiais fora do estado. Ao todo, 28 militares participam da operação na região, que foi castigada pelos fortes temporais, com cidades totalmente alagadas, rios transbordando e dezenas de mortes já registradas, além do grande número de pessoas desabrigadas e desalojadas.

A maior missão do Corpo de Bombeiros de Minas enviada anteriormente para fora do estado foi em 2019, com a atuação de 25 militares da corporação em Moçambique. Naquela época, o ciclone Idai deixou centenas de mortos no país da costa oriental da África e também no Zimbábue e Malawi.

O ultimo balanço divulgado pelo Governo do Rio Grande do Sul informou que ate as 12h detsa segunda-feira (6) foram confirmadas 83 mortes, 103 desparecidos e 336 cidades em estado de calamidade.

Os bombeiros mineiros iniciam os trabalhos na manha de sexta-feira (3) com sobrevoos e reconhecimento da área em Porto Alegre, para avaliar as dimensões dos temporais na região. Eles chegaram ao Rio Grande do Sul na noite de quinta-feira (2) no avião Arcanjo 11, da frota da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).

Com experiências em missões semelhantes e especializações técnicas, dentro e fora do Brasil, os militares mineiros são motivados pelo mesmo sentimento de solidariedade que receberam quando ocorreu o rompimento de barragem em Brumadinho, ocasião em que tiveram o apoio de quase todos os Corpos de Bombeiros Militares do Brasil.

Com informações da Agência Minas

Prefeito mineiro é condenado por crime ambiental e pode perder os direitos políticos

Prefeito mineiro é condenado por crime ambiental e pode perder os direitos políticos

Prefeito de Caratinga, Wellington Moreira, condenado por crime ambiental pode perder mandato (Foto: Reprodução/Facebook)

Em decisão proferida pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), foi julgada procedente a denúncia oferecida pelo Ministério Público contra o prefeito de Caratinga, no Vale do Rio Doce, por crime ambiental.  Wellington Moreira, de 58 anos, foi condenado a um mês de detenção e pagamento de 10 dias-multa, em regime aberto, e teve a pena restritiva de liberdade substituída por uma pena restritiva de direito (limitação de finais de semana), cujo cumprimento será determinado pelo juízo da execução. 

Após o trânsito em julgado, poderá haver, ainda, a suspensão dos direitos políticos e a inelegibilidade de réu.

De acordo com a denúncia do Mp, oferecida por meio da Procuradoria de Justiça Especializada em Ações de Competência Originária Criminal (PCO), o prefeito de Caratinga foi responsável por uma obra potencialmente poluidora, conhecida como “bota-fora”, caracterizada por descarte irregular de resíduos da construção civil, no Córrego do Pasto, na Zona Rural do município. Conforme a denúncia, essa obra não estava autorizada pelo órgão ambiental competente.

Em análise às provas, o TJMG reconheceu que houve crime ambiental nos termos do artigo 60 da Lei nº 9.605/98: “construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes”.

Com informações do MP