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Ex-vereador mineiro, duas filhas e um genro são condenados pela prática de rachadinha

Ex-vereador mineiro, duas filhas e um genro são condenados pela prática de rachadinha

Um ex-vereador de Ipatinga, suas duas filhas e um genro foram condenados por ato de improbidade administrativa, em razão da prática conhecida como “rachadinha” durante o mandato do parlamentar. A decisão foi proferida em Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público. É o terceiro vereador da cidade condenado pela prática.

Segundo o MP, que não informa os nomes, o ex-vereador foi condenado ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 50 mil e ao pagamento de multa civil no importe do acréscimo patrimonial obtido. Além disso, ele e uma das filhas tiveram os direitos políticos suspensos e foram proibidos de contratar com o Poder Público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios pelo prazo de cinco anos. 

A outra filha e o genro do ex-parlamentar foram condenados à suspensão dos direitos políticos e à proibição de contratar com o Poder Público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios por três anos.

De acordo com o MP, as investigações demonstraram que o ex-vereador, com o auxílio das duas filhas, do genro e de dois assessores, impunha a todos os servidores indicados por ele, mensalmente, a devolução de parte dos salários, com valores que variavam de R$ 500 a R$ 3 mil. Durante o mandato, o vereador chegou a ser preso preventivamente em razão das exigências de vantagens indevidas.

A decisão aponta que os depoimentos e documentos apresentados demonstram que o servidor não tinha a escolha de realizar o repasse, que era obrigatório, sob pena de exoneração. Os dois assessores envolvidos no caso firmaram Acordo de Não Persecução Cível, já homologado pela Justiça.

Fonte: MP

Deputados aprovam recomposições salariais para servidores da Justiça de Minas Gerais

Deputados aprovam recomposições salariais para servidores da Justiça de Minas Gerais

Enquanto os servidores do quadro geral do Estado ainda não sabem quando terão a recomposição salarial, os deputados aprovaram em definitivo nesta quinta-feira (16) cinco projetos que tratam da revisão anual de vencimentos dos servidores do Tribunal de Justiça, do Ministério Público, do Tribunal de Contas, da Defensoria Pública e do próprio Parlamento mineiro.

Para servidores do Tribunal de Justiça o do Ministério Público, foi aprovada a reisão de 4,18%, retroativa a maio de 2023.  No Tribunal de Contas, a recomposição será de 4,62%, retroativa a janeiro deste ano.

Já na Defensoria Pública, a revisão foi de 4,5%, relativo ao período de fevereiro de 2023 a janeiro deste ano. O reajuste não será retroativo e passa a incidir a partir da entrada em vigor da futura lei. Os servidores da Asembleia terão revisão de 2,11 a partir de 1° de abril de 2023, mais 3,93% a partir de 1º de abril desse ano.

Com informações da ALMG