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Mineira assume nesta segunda-feira presidência do Tribunal Superior Eleitoral

Mineira assume nesta segunda-feira presidência do Tribunal Superior Eleitoral

A mineira Carmem Lúcia assume a presidência do TSE (Foto: Assessoria/STF)

A ministra Cármen Lúcia tomará posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta segunda-feira (3), a partir das 19h, em sessão solene realizada no plenário da Corte, em Brasília. Na mesma ocasião, o ministro Nunes Marques será empossado vice-presidente da Casa. A cerimônia será transmitida ao vivo pelo canal do TSE no YouTube e pela TV Justiça.

A eleição da ministra Cármen Lúcia e do ministro Nunes Marques para os cargos ocorreu no dia 7 de maio, durante sessão plenária do TSE. Eles serão responsáveis por conduzir as Eleições Municipais de 2024.

A cerimônia deve contar com a presença de convidados e autoridades dos Três Poderes da República e poderá ser acompanhada pelos profissionais de imprensa que se credenciaram previamente.

PERFIL

Natural de Montes Claros, região Norte de Minas, a ministra Cármen Lúcia se formou em Direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-MG) e fez mestrado em Direito Constitucional pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Também atuou como professora titular de Direito Constitucional da PUC-MG, advogada e procuradora do estado. A ministra integra o Supremo Tribunal Federal (STF) há 18 anos.

Cármen Lúcia compõe o TSE desde 2008, quando foi eleita para o cargo de substituta para uma das vagas do Supremo. No mesmo ano, o Colegiado a elegeu diretora da Escola Judiciária Eleitoral (EJE/TSE). Em 2009, foi empossada ministra efetiva. Nas Eleições Gerais de 2010, atuou como vice-presidente da Corte e assumiu a Presidência do Tribunal em 2012. Com isso, tornou-se a primeira mulher a ocupar o cargo na história e comandou as Eleições Municipais daquele ano. Em novembro de 2013, a ministra deixou o TSE após o fim do mandato.

Em 2020, Cármen Lúcia retornou à Corte Eleitoral como ministra substituta. No ano de 2022, foi empossada integrante efetiva do Colegiado e, no início de 2023, a ministra tornou-se vice-presidente do TSE, atuando ao lado do ministro Alexandre de Moraes. Nesta segunda-feira (3), ela reassume a cadeira da Presidência do Tribunal para comandar, pela segunda vez, um pleito municipal: as Eleições 2024.

O ministro Kassio Nunes Marques é natural de Teresina (PI), bacharel em Direito pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), mestre em Direito pela Universidade Autônoma de Lisboa, em Portugal, bem como doutor e pós-doutor pela Universidade de Salamanca, na Espanha. Atuou como advogado e foi juiz do Tribunal Regional Eleitoral piauiense entre 2008 e 2011. Também foi desembargador e vice-presidente do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, sediado em Brasília (DF).

Nunes Marques é ministro do STF desde 2020. Foi eleito para o TSE em 2021, quando assumiu a cadeira de ministro substituto. Em 2023, tomou posse como integrante efetivo do Colegiado da Corte Eleitoral.

COMPOSIÇÃO

O TSE é composto de, no mínimo, sete ministros: três são originários do STF, dois são do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois são representantes da classe dos juristas – advogados com notável saber jurídico e idoneidade – indicados pelo presidente da República. Cada ministro é eleito para um biênio, sendo proibida a recondução após dois biênios consecutivos. Atualmente, a Corte Eleitoral é presidida pelo ministro Alexandre de Moraes.

No Regimento Interno do TSE, é possível encontrar mais detalhes sobre a composição do Tribunal.

Fonte: TSE

Deputados aprovam revisão salarial para servidores do Estado do jeito que Zema queria

Deputados aprovam revisão salarial para servidores do Estado do jeito que Zema queria

Assessoria de Imprensa não fornece fotos do plenário lotado por servidores

Durante a reunião extraordinária, o deputado do PT, Professor Cleiton, criticou duramente a desvalorização dos servidores (Foto: Elizabete Guimarães/ALMG)

Os deputados estaduais de Minas Gerais aprovaram em reunião extraordinária ocorrida na manhã desta quarta-feira (29), aprovaram em 1º turno o Projeto de Lei 2.309/24, de autoria do governador Romeu Zema (Novo), que concede a revisão geral dos vencimento dos servidores estaduais. A proposição, no entanto, seguirá em votação no Plenário na semana que vem, uma vez que as emendas ao texto principal não foram apreciadas, por falta de quorum. Como as emendas propunham aumentar o índice de revisão para 4,62%, deputados que apoiam o governador saíram do plenário, impedindo o quórum necessário.

Diante de servidores públicos que lotaram as galerias, foi aprovado o texto original do projeto, que prevê recomposição de 3,62%, retroativa a 1º de janeiro deste ano. Esse índice se estende aos servidores inativos e aos pensionistas com direito à paridade, aos detentores de função pública e aos convocados para a função de magistério.

A revisão também abrange os contratos temporários vigentes, cargos de provimento em comissão, funções gratificadas e gratificações de função.

Em reunião ocorrida ontem, a Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) já derrubou as emendas dos deputados oposicionistas, que previam do índice proposto pelo governador. 

Para o deputado Sargento Rodrigues (PL), o governo tem prejudicado sistematicamente os servidores da segurança pública. Segundo ele, para fazer frente a isso, a emenda nº 57, assinada por 30 deputados, autoriza o governo a dar 10,67% de recomposição salarial para os servidores da segurança pública. Esse percentual seria a reposição da inflação acumulada nos anos de 2022 e 2023. Entretanto, a emenda já foi rejeitada na Comissão de Fiscalização Financeira.

O deputado Professor Cleiton (PV)  defendeu as emendas autorizativas derrubadas na Comissão de Fiscalização. A emenda nº 17, por exemplo, propõe o índice de 10,67 % para todos os servidores do Estado, sem distinção. Em sua opinião, os conteúdos corrigem erros do Executivo, que não dialoga com as diversas categorias do serviço público.

“E tem mais. O governo não retirou as propostas de implosão do Ipsemg e do IPSM. Se elas caminharem nessa Casa, os contracheques do policial, do professor e do profissional da saúde vão mostrar que o aumento de nada vai adiantar”, declarou Professor Cleiton.

Embora essas emendas já tenham sido rejeitadas pela Comissão de Fiscalização Financeira, a decisão final é do plenário, que pode acatar ou derrubar a decisão.

FOTOS

O plenário da ALMG ficou lotado por servidores durante a reunião extraordinária. A categoria manifestou pacificamente contra a aprovação do projeto da forma como queria o governador. Estranhamente a assessoria de imprensa da ALMG não liberou fotos com registros da presença dos servidores durante a votação. A ALMG é presidida pelo deputado Tadeu Martins (MDB), um dos principais correligionários de Zema.

Reportagem: Jotha Lee
Comunicação Sintram