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Uemg abre nesta quarta-feira as inscrições para o vestibular 2025

Uemg abre nesta quarta-feira as inscrições para o vestibular 2025

A Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) abriu nesta quarta-feira (27) as inscrições para o vestibular 2025. Para se inscrever clique aqui. Serão oferecidas 4.811 vagas em cursos presenciais de graduação tecnológicas, de bacharelado e licenciatura, nas categorias de ampla concorrência, reserva de vagas e inclusão regional.

As Provas de Conhecimentos Gerais, válidas para todos os cursos, serão aplicadas em 19 municípios de Minas Gerais, entre eles Divinópolis, no dia 12 de janeiro de 2025.

Já a trajetória dos candidatos aos cursos de Música, oferecidos em Belo Horizonte, exige ainda uma etapa adicional, com a realização de Provas de Habilidades Específicas, aplicadas nos dias 22 e 23/2, cujas notas serão adicionadas as da etapa anterior para a publicação do resultado.

Informações detalhadas sobre cronograma, distribuição de vagas, documentos exigidos devem ser consultados no edital, disponível na página eletrônica do processo seletivo. As dúvidas remanescentes poderão ser encaminhadas para o telefone 0800 299 3232 ou pelo e-mail vestibularuemg@msconcursos.com.br. A previsão de início das aulas é o dia 17 e março de 2025.

RESERVAS DE VAGAS

Os candidatos que desejarem poderão concorrer a vagas no Vestibular Uemg 2025 nas categorias de reserva de vagas, inclusão regional ou ampla concorrência.

O sistema de reserva de vagas, conhecido como Procan, disponibiliza vagas para pessoas com deficiência e para candidatos que comprovem carência financeira e serem egressos de escola pública nas seguintes subcategorias: negros, indígenas, quilombolas, ciganos e egressos de escola pública (que não se enquadram na Inclusão Regional).

Já a categoria Inclusão Regional dispõe de vagas para quem cursou todo o Ensino Médio em escolas públicas das redes de ensino federal, estadual ou municipal e comprovem residência em Minas Gerais.

Os candidatos que não forem habilitados nesta etapa poderão efetuar o pagamento da taxa de inscrição e ainda concorrer a uma vaga pela categoria de ampla concorrência.

Fonte: Agência Minas

Chantagem sexual contra vereador da cidade de Formiga acaba em prisões

Chantagem sexual contra vereador da cidade de Formiga acaba em prisões

Promotores e policiais durante operação em Formiga (Foto: MP)

O Grupo de Ação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) da cidade de Formiga realizou nesta segunda feira a  “Operação Bilocação”. Deflagrada pelo Ministério Público de Minas Gerais, a operação contou com o apoio das Polícias Militar e Civil. Segundo o MP, a investigação apura a prática de crimes de homofobia, peculato, corrupção e lavagem de dinheiro cometidos na Secretaria Municipal de Obras da prefeitura de Formiga. Ainda segundo o MP, oito  mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares, foram cumpridas com autorização judicial.

A investigação durou aproximadamente um ano e seis meses. Ela teve início após a comprovação de que o responsável por um dos setores da Secretaria de Obras teria lançado na folha de ponto de um outro servidor daquele setor, horas extras não realizadas. As horas a mais foram computadas porque o servidor beneficiado gravou um áudio de cunho sexual envolvendo um dos vereadores da Câmara Municipal de Formiga. Segundo o MP, a gravação foi compartilhada por meio de um aplicativo de mensagens,  o Whatsapp.

O MP revela que havia um esquema de pagamento de horas extras que não eram cumpridas, bem como a prática de outros crimes contra a administração pública. As investigações apontam que o responsável por um dos setores administrativos vinculado à Secretaria de Obras e outros servidores do mesmo setor, montaram um esquema de lançamento de horas extras que não eram efetivamente cumpridas.

Após o recebimento indevido, os servidores beneficiados realizavam a divisão dos valores (rachadinha) com o responsável pelo setor administrativo, configurando crime de peculato-desvio.  O esquema começou no ano 2020 e ficou comprovado que, a partir de então, foram pagas horas extras em valores muito altos em comparação com os anos anteriores.

Além disso, conforme assegura o MP, o responsável pelo setor administrativo vinculado à Secretaria de Obras solicitava propina para deferimento de conversão de férias em espécie dos servidores, configurando o crime de corrupção.

No caso investigado os servidores, teoricamente, estavam em dois locais ao mesmo tempo, por isso o nome “Bilocação” para a operação. Em vez de cumprirem as horas extras lançadas, estavam em suas respectivas casas ou em outros locais, recebendo indevidamente pelo tempo não trabalhado.

Segundo a Polícia Civil, que participou da operação, oito pessoas foram presas, além de outras medidas cautelares, como apreensão de equipamentos e documentos.  Participaram da Operação 18 policiais militares, 17 policiais civis e dois promotores de Justiça.

CÂMARA MUNICIPAL

A Câmara Municipal de Formiga, através de nota, disse que “diante da gravidade dos fatos, manifesta seu total repúdio a quaisquer crimes mencionados e reafirma seu compromisso com a ética, a transparência e o respeito às leis. Informamos que acompanhamos a revelação das investigações e nos colocamos à inteira disposição das autoridades competentes para colaborar no que for necessário para a apuração dos fatos e a responsabilização dos envolvidos, caso comprovada qualquer irregularidade”.

A Câmara não informou se adotará medidas internas para apurar o envolvimento do vereador, já que o parlamentar estaria sendo usado em uma chantagem para a liberação de horas extras na Prefeitura.

Já a Prefeitura de Formiga não atendeu às ligações feitas pelo Portal do Sintram. Inicialmente o Sintram fez quatro tentativas através do telefone fixo (37) 3329-1800, porém nenhuma delas foi atendida. As ligações foram direcionadas para a Assessoria de Imprensa e para o gabinete do prefeito. Mais tarde, através de celular, o Portal do Sintram conseguiu falar com o chefe de Gabinete, Marden de Oliveira Lima. Ele disse que a Prefeitura já havia divulgado uma nota oficial e que o documento poderia ser adquirido junto ao assessor de imprensa identificado como Patrick. Marden Oliveira forneceu o celular do assessor, porém ele não atendeu as chamadas.

Reportagem: Jotha Lee
Comunicação Sintram