Categoria: Minas Gerais

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Déficit do Estado está estimado em R$ 7,1 bilhões em 2025

Déficit do Estado está estimado em R$ 7,1 bilhões em 2025

O déficit orçamentário do Estado projetado para 2025 é de R$ 7,1 bilhões, conforme a proposta de Lei Orçamentária Anual (LOA) encaminhada pelo governador Romeu Zema à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O Projeto de Lei 2.905/24, que estima receitas e despesas do Estado para o próximo ano, foi recebido na Reunião Ordinária de Plenário nesta terça-feira (15).

De acordo com a LOA, a receita total do Estado programada para 2025 é de R$ 126,7 bilhões. Já a despesa do próximo ano está estimada em R$ 133,8 bilhões. Portanto, o déficit previsto para 2025 é de R$ 7,1 bilhões, valor inferior aos R$ 8 bilhões orçados no exercício fiscal de 2024.

Em sua mensagem, o governador Romeu Zema argumenta que a melhora na previsão do resultado fiscal do Estado deve-se principalmente ao aumento da arrecadação tributária. Trocando em miúdos, a receita melhorou porque o Estado aumentou a cobrança de juros. Estima-se que essa receita terá aumento de R$ 5,9 bilhões em 2025.

Contudo, esse aumento de arrecadação será acompanhado de crescimento de R$ 11,3 bilhões nas despesas do Estado. De acordo com a mensagem governamental, esse acréscimo se deve à elevação dos gastos constitucionais com saúde, educação e fomento à pesquisa científica, que serão majorados devido ao crescimento da receita tributária.

O governador ainda destaca o aumento de R$ 1,1 bilhão na despesa com o pagamento de juros e amortizações da dívida pública em 2025. Os números utilizados na elaboração da LOA levam em consideração a adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que prevê a retomada parcial do pagamento da dívida com a União.

Em sua mensagem, o governador também afirma que a LOA 2025 leva em conta o crescimento vegetativo da folha de pessoal do Poder Executivo e garante o pagamento do piso salarial do magistério. Com a incorporação desses gastos, as despesas com pessoal desse Poder representarão 51,05% da Receita Corrente Líquida do Estado, percentual acima do limite de 49% estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Romeu Zema argumenta que, em razão das vinculações de receita com gastos constitucionais obrigatórios, o governo tem pouca margem de discricionariedade para adotar medidas capazes de gerar redução significativa nos gastos públicos. “Mas é certo que estão sendo envidados todos os esforços no sentido de se atingir o equilíbrio fiscal, o que se reflete na progressiva melhoria dos resultados financeiros de Minas Gerais”, afirma.

Por isso, o governador defende que todos os atores da sociedade mineira precisam se unir nos esforços para melhorar a situação fiscal do Estado. “É indispensável, para tanto, a participação dos Poderes Legislativo e Judiciário na discussão e aprovação de medidas estruturais, legislativas e administrativas com esse objetivo”, argumenta.

Zema informa que está em andamento uma negociação entre os Poderes Executivo e Judiciário para melhorar as condições de encarceramento nas unidades prisionais e reduzir o déficit de vagas no sistema. Por isso, ele antecipa a possibilidade de envio de um substitutivo ao PL 2.905/24, para incorporar as despesas com esse acordo com conclusão iminente.

Fonte: ALMG

Ex-deputado mineiro por três legislaturas morre aos 93 anos

Ex-deputado mineiro por três legislaturas morre aos 93 anos

Deputado Samir Tannús
(Fotos: ALMG)

Faleceu aos 93 anos, nesta terça-feira (15, o ex-deputado estadual Samir Tannús. Ele nasceu em Prata (Triângulo Mineiro), em 30 de dezembro de 1930.

Samir Tannús foi deputado da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) na 7ª Legislatura (1971-1975), eleito pela Arena, e também na 10ª Legislatura (1983-1987) e na 11ª Legislatura (1987-1991), nessas duas ocasiões pelo PDS. Entre 1988 e 1989, participou da Assembleia Constituinte, responsável por elaborar a Constituição Estadual de 1989, ainda em vigor.

Durante sua passagem pela Assembleia, Samir Tannús foi 3º-secretário da Mesa, no biênio 1983-1984, líder do PDS e presidiu por diversas vezes a antiga Comissão de Agropecuária e Política Rural.

Também foi secretário de Estado de Trabalho e Ação Social, entre março de 1988 e março de 1990, no governo de Newton Cardoso.

Entre 1991 e 1995, foi deputado federal. Samir Tannús foi, ainda, vice-prefeito de Ituiutaba (Triângulo Mineiro), no período de 1959 a 1963, e prefeito do mesmo município, no período de 1967 a 1971.

Fonte: ALMG