A Empresa Municipal de Obras Públicas (Emop) iniciou na manhã desta segunda-feira (3) a demolição de imóvel adquirido pela Câmara Municipal para a construção de um anexo. A antiga casa, localizada ao lado da atual sede da Câmara, foi vendida pela maçonaria ao Poder Legislativo por R$ 4,8 milhões. Praticamente inutilizada e carecendo de reformas estruturais urgentes, a casa não interessava mais à maçonaria. A venda à Câmara foi um negócio da China para a maçonaria, já que o valor de R$ 4,8 milhões foi quitado á vista no ano passado.
A primeira fase da obra consiste na demolição e na remoção dos escombros, etapa que tem previsão de ser concluída em um período de 7 a 15 dias, a depender das condições climáticas. A Emop receberá R$ 121 mil pelo trabalho de demolição e remoção dos escombros e nesse período o trânsito no local estará interditado parcialmente.
O anexo a ser construído pela Câmara custará R$ 12,5 milhões aos cofres públicos. São R$ 7,7 milhões para a empreiteira JTM Construções, mais R$ 4,8 milhões pagos à Maçonaria, além dos R$ 121 mil pagos à Emop.
A Câmara justifica o anexo, alegando que o Poder Legislativo gasta R$ 10 mil mensais em aluguel de um anexo que funciona no Edifício Costa Rangel. “Com a ampliação, os serviços que funcionam nesse espaço serão transferidos para a nova sede, eliminando o custo fixo do aluguel e otimizando o atendimento ao público. Além disso, o imóvel adquirido passa a integrar o patrimônio municipal”, diz a Câmara em nota oficial.
Os gastos não param por aí. Ainda esse ano, a Câmara vai gastar mais R$ 401,4 mil para a reforma dos 17 gabinetes utilizados pelos vereadores. A empreiteira Pimenta e Santos já foi contratada para a execução da obra.
Reportagem: Jotha Lee
Sintram Comunicação