Autor: Sintram

TJMG suspende processo licitatório da nova companhia de água em Divinópolis e Prefeitura não cumpre mais uma promessa

TJMG suspende processo licitatório da nova companhia de água em Divinópolis e Prefeitura não cumpre mais uma promessa

Gleidson Azevedo descumpre mais uma promessa e TJMG derruba licitação para nova companhia de tratamento de água em Divinópolis | Foto: Reprodução
Gleidson Azevedo descumpre mais uma promessa e TJMG derruba licitação para nova companhia de tratamento de água em Divinópolis | Foto: Reprodução

A Prefeitura de Divinópolis publicou no Diário Oficial dos Municípios Mineiros a suspensão do processo licitatório para a contratação de uma nova companhia de água. Essa suspensão, oficializada no dia 19 de julho de 2024, é resultado de uma decisão judicial do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (Processo nº 5011537-41.2024.8.13.0223). 

Contexto e Histórico

Desde sua campanha eleitoral, o prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo, tem defendido a rescisão do contrato com a Copasa, a companhia responsável pelo abastecimento de água e tratamento de esgoto na cidade. A proposta era substituir a Copasa por uma nova empresa, em um discurso eleitoreiro que parecia bem simples a tomada de decisão. No entanto, esse processo tem enfrentado diversos desafios e controvérsias ao longo do tempo.

O Sintram destacou que a nova concessionária deveria investir R$1 bilhão em melhorias na infraestrutura de saneamento de Divinópolis. Essa promessa foi vista como uma tentativa de atrair apoio popular para a mudança, mas a recente suspensão do processo licitatório lança dúvidas sobre a viabilidade desse investimento e sobre a capacidade da Prefeitura de Divinópolis de conduzir o processo de forma eficiente.

Suspensão

Durante a sua campanha, Gleidson esbravejava que “iria expulsar a Copasa de Divinópolis. Além disso, mesmo sem rescindir o contrato com a Copasa, o prefeito de Divinópolis abriu o processo licitatório para contratação da nova companhia, caso esse que, obviamente, foi parar no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

A concorrência eletrônica, que tinha como objetivo contratar uma empresa para a prestação de serviços públicos de captação, adução, tratamento e fornecimento de água, além da gestão do esgotamento sanitário, foi suspensa por decisão judicial.

Água em Divinópolis

A suspensão do processo licitatório traz várias implicações para Divinópolis e sua população. Primeiro, a incerteza sobre o futuro do abastecimento de água e do tratamento de esgoto na cidade pode gerar preocupações entre os moradores. A promessa de uma nova companhia que substituiria a Copasa era vista por muitos como uma solução para os problemas históricos de saneamento na cidade.

Além disso, a suspensão pode afetar a confiança da população na administração municipal, que já não é das maiores. A decisão judicial que levou à suspensão do processo pode ser vista como um indicativo de falhas no planejamento e na execução das promessas feitas pelo prefeito Gleidson Azevedo.

A administração municipal ainda não divulgou detalhes sobre os próximos passos a serem tomados após a suspensão do processo licitatório. A expectativa é que a Prefeitura esclareça as razões específicas da suspensão e apresente um plano de ação para resolver a questão do abastecimento de água e do saneamento básico em Divinópolis.

A suspensão do processo licitatório para a nova companhia de água em Divinópolis representa um momento crítico para a administração municipal e para a população. É fundamental que a Prefeitura de Divinópolis adote uma postura transparente e responsável na condução dos próximos passos, garantindo que os serviços de água e saneamento sejam prestados de forma eficiente e confiável. O Sintram continuará vigilante e atuante na defesa dos direitos e interesses dos servidores e da população de Divinópolis

Prefeitura de Lagoa da Prata abusa dos Créditos Suplementares e revela falta de Planejamento Orçamentário

Prefeitura de Lagoa da Prata abusa dos Créditos Suplementares e revela falta de Planejamento Orçamentário

Prefeitura de Lagoa da Prata utilizou quase R$6 milhões em Créditos Suplementares em apenas um mês | Foto: Reprodução
Prefeitura de Lagoa da Prata utilizou quase R$6 milhões em Créditos Suplementares em apenas um mês | Foto: Reprodução

Em apenas um mês, a Prefeitura de Lagoa da Prata autorizou a abertura de R$ 5.983.521,05 em créditos suplementares ao orçamento vigente. As informações foram publicadas no Diário Oficial e indicam que esses créditos foram majoritariamente direcionados ao Gabinete do Prefeito e a setores administrativos. 

Esse cenário levanta sérias preocupações sobre a gestão e o planejamento orçamentário da atual administração municipal.

Falta de Planejamento Orçamentário de Lagoa da Prata

A necessidade constante de abrir créditos suplementares aponta para uma preocupante falta de planejamento orçamentário por parte da administração da Prefeitura de Lagoa da Prata. Embora a legislação permita a utilização de créditos suplementares como uma ferramenta para ajustes orçamentários, seu uso frequente deveria ser uma exceção e não regra. 

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) estabelece diretrizes claras para a elaboração do orçamento anual, com o objetivo de evitar ajustes imprevistos e garantir a transparência e a eficiência na gestão dos recursos públicos.

Consequências da Gestão Orçamentária Deficiente

O abuso de créditos suplementares pode ter várias consequências negativas. Primeiramente, compromete a previsibilidade orçamentária, o que pode resultar em uma administração financeira desorganizada e ineficiente. Além disso, essa prática pode prejudicar a confiança da população na capacidade da administração pública em gerenciar os recursos do município de forma adequada. 

A falta de um planejamento orçamentário pode levar a dificuldades financeiras futuras e afetar a capacidade do governo local de atender às necessidades da população.

Transparência e Planejamento Adequado

Uma gestão financeira transparente e eficiente é essencial para garantir que os recursos públicos sejam utilizados de maneira adequada e que os investimentos sejam direcionados para áreas prioritárias. 

Além disso, é necessário que o orçamento municipal reflita de forma precisa as necessidades da cidade, evitando ajustes constantes que podem comprometer a eficácia da administração.