Autor: Sintram

33 deputados aprovam em 1º turno adesão de Minas ao Regime de Recuperação Fiscal

33 deputados aprovam em 1º turno adesão de Minas ao Regime de Recuperação Fiscal

O presidente do Sintram, Marco Aurélio Gomes, considera essa adesão como “um golpe contra os servidores”

O Sintram e diversas outras entidades sindicais estiveram presentes para protestar contra o Regime de Recuperação Fiscal | Foto: Daniel Protzner/ALMG
O Sintram e diversas outras entidades sindicais estiveram presentes para protestar contra o Regime de Recuperação Fiscal | Foto: Daniel Protzner/ALMG

Em uma decisão que ameaça profundamente os direitos dos servidores públicos municipais e estaduais, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou, em primeiro turno, a adesão do estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). O Projeto de Lei 1202/2019, que propõe a adesão ao RRF, foi aprovado com 33 votos favoráveis e 22 contrários. Essa decisão tem gerado uma forte reação de entidades sindicais e defensores dos serviços públicos, que enxergam nesse regime um grave retrocesso para o funcionalismo público.

O Sintram esteve presente na ALMG para pressionar os deputados e Marco Aurélio Gomes, presidente do Sintram, expressou veementemente sua indignação em relação à votação: “Essa adesão ao RRF é um golpe contra os servidores públicos e a população mineira. Os deputados que votaram a favor estão apoiando um projeto que destrói os serviços públicos, congela os salários dos servidores por nove anos e promove a privatização de estatais. Estamos falando de uma medida que vai prejudicar diretamente a qualidade do atendimento ao cidadão e a estabilidade dos trabalhadores do setor público”.

Marco Aurélio não poupou críticas aos parlamentares que votaram a favor da medida. “Esses deputados mostraram que estão mais alinhados aos interesses do governador Romeu Zema (Novo) do que às necessidades do povo mineiro. Eles serão responsabilizados por apoiar um projeto que retira direitos e precariza os serviços públicos essenciais. O Sintram repudia essa decisão e convoca todos os servidores e a sociedade civil a pressionarem esses deputados para que mudem seu posicionamento na próxima votação”.

Deputados que votaram a favor do Regime de Recuperação Fiscal

Os deputados que apoiaram a adesão ao RRF estão sendo fortemente criticados pelos sindicatos e pela população.

Aqui estão os nomes dos parlamentares que votaram a favor da medida e contra os servidores públicos:
Adriano Alvarenga (PP) João Junior (PMN)
Amanda Teixeira Dias (PL)João Magalhães (MDB)
Antônio Carlos Arantes (PL)João Vitor Xavier (Cidadania) 
Arlen Santiago (Avante)Lud Falcão (Podemos)
Bim da Ambulância (Avante)Marli Ribeiro (PL)
Carlos Henrique (Republicanos)Nayara Rocha (PP)
Cassio Soares (PSD)Oscar Teixeira (PP)
Charles Santos (Republicanos)Professor Wendel Mesquita (Solidariedade)
Coronel Henrique (PL)Rafael Martins (PSD)
Delegado Christiano Xavier (PSD)Roberto Andrade (PRD)
Doorgal Andrada (PRD)Rodrigo Lopes (União)
Doutor Paulo (PRD)Thiago Cota (PDT)
Dr. Maurício (Novo)Tito Torres (PSD)
Duarte Bechir (PSD)Vitório Júnior (PP)
Enes Cândido (Republicanos)Zé Guilherme (PP)
Grego da Fundação (PMN)Zé Laviola (Novo) 
Gustavo Santana (PL)

Consequências do Regime de Recuperação Fiscal

O Regime de Recuperação Fiscal impõe medidas drásticas, incluindo:

  • Congelamento dos salários dos servidores públicos por nove anos.
  • Privatização de estatais mineiras.
  • Redução de investimentos em serviços públicos essenciais.

Essas medidas são um ataque direto à estabilidade e aos direitos dos servidores, além de comprometerem a qualidade dos serviços prestados à população. O Sintram, junto com outras entidades sindicais, esteve presente na votação e continuará resistência contra a aprovação definitiva do PL 1202/2019. “Não vamos permitir que esse projeto nefasto avance. Precisamos unir forças para derrubá-lo e proteger os direitos dos servidores e a qualidade dos serviços públicos em Minas Gerais”, concluiu Marco Aurélio Gomes.

A próxima etapa do projeto será sua análise pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária. O Sintram convoca todos os servidores e a sociedade civil a continuarem pressionando os deputados para que revertam essa decisão e defendam os interesses do povo mineiro.

Como pressionar os deputados

O Sintram sugere que os servidores e a população enviem e-mails, mensagens nas redes sociais e telefonemas aos deputados que votaram a favor da adesão ao RRF, exigindo que eles reconsiderem seu voto. “Precisamos deixar claro que estamos vigilantes e que não aceitaremos passivamente medidas que retirem nossos direitos e precarizem os serviços públicos”, afirmou Marco Aurélio Gomes.

A luta continua, e o Sintram está na linha de frente para defender os direitos dos servidores públicos e garantir a qualidade dos serviços prestados à população de Minas Gerais.

Audiência Pública na ALMG discute instalação de aterro sanitário em Divinópolis

Audiência Pública na ALMG discute instalação de aterro sanitário em Divinópolis

Sintram se posiciona contra o projeto: “Esse aterro sanitário representa uma ameaça grave ao meio ambiente e à saúde da população de Divinópolis”, afirmou Marco Aurélio Gomes.

População e lideranças protestam contra a instalação do Aterro Sanitário em Divinópolis
População e lideranças protestam contra a instalação do Aterro Sanitário em Divinópolis

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) sediou uma audiência pública nesta terça-feira (16) para debater a proposta de instalação de um aterro sanitário em Divinópolis. A sessão, promovida pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, atraiu uma grande participação de moradores, ativistas ambientais e autoridades locais, que expressaram preocupações sobre os impactos ambientais e sociais do projeto.

Durante a audiência, ficou evidente a forte oposição ao projeto por parte da comunidade e das entidades representativas. Marco Aurélio Gomes, presidente do Sintram, destacou os riscos associados à instalação do aterro sanitário e criticou a falta de transparência e diálogo por parte das autoridades municipais.

Impactos Ambientais e Sociais do Aterro Sanitário em Divinópolis

“Esse aterro sanitário representa uma ameaça grave ao meio ambiente e à saúde da população de Divinópolis”, afirmou Marco Aurélio Gomes. “Estamos falando de um projeto que pode contaminar os lençóis freáticos, causar poluição do ar e comprometer a qualidade de vida dos moradores das áreas circunvizinhas. A falta de um estudo de impacto ambiental abrangente é inaceitável.”

Gomes também apontou para as questões sociais envolvidas. “A instalação de um aterro sanitário em uma área próxima a bairros residenciais é uma falta de respeito com os cidadãos que ali residem. Eles terão que conviver com o aumento de tráfego de caminhões, mau cheiro e o risco de acidentes ambientais. O Sintram é veementemente contra esse projeto e defende que alternativas mais sustentáveis e menos danosas sejam consideradas.”

Falta de Transparência

A audiência também evidenciou a insatisfação com a maneira como o projeto foi conduzido até agora. “A prefeitura de Divinópolis tem sido omissa e pouco transparente em relação a esse projeto”, criticou Marco Aurélio. “Não houve uma consulta adequada à população, e os estudos de viabilidade e impacto foram feitos de forma superficial. Exigimos mais transparência e participação popular nas decisões que afetam diretamente a vida dos cidadãos”.

Participação Popular

A presença maciça de moradores e representantes de diversas entidades durante a audiência pública reforçou a demanda por um debate mais amplo e inclusivo. “A população de Divinópolis mostrou hoje que está vigilante e não aceitará passivamente decisões que possam prejudicar o meio ambiente e a qualidade de vida na cidade”, ressaltou o presidente do Sintram. “Vamos continuar mobilizados e pressionar as autoridades para que esse projeto seja reavaliado e alternativas mais seguras sejam adotadas”.

Propostas e Alternativas ao Aterro Sanitário em Divinópolis

“Precisamos investir em soluções que realmente sejam sustentáveis e que envolvam a participação ativa da comunidade”, sugeriu Marco Aurélio Gomes. “O Sintram está disposto a colaborar na busca por alternativas que protejam o meio ambiente e atendam às necessidades da população”.

A audiência pública é apenas o começo de um processo que requer atenção contínua e participação ativa da sociedade. O Sintram se compromete a seguir acompanhando o andamento do projeto e a mobilizar os servidores e a população para garantir que a instalação do aterro sanitário não avance sem a devida consideração dos impactos ambientais e sociais.

“Essa luta é de todos nós”, concluiu Marco Aurélio Gomes. “Não vamos permitir que decisões irresponsáveis comprometam o futuro de Divinópolis. O Sintram estará sempre ao lado da população na defesa do meio ambiente e da qualidade de vida de todos os moradores”.

A próxima etapa será a realização de novas audiências e consultas públicas, além de um acompanhamento rigoroso por parte das entidades representativas e da comunidade para assegurar que qualquer decisão tomada seja transparente, justa e sustentável.