Autor: Gerência de Comunicação

CRM faz visita de fiscalização na Unidade de Pronto Atendimento Padre Roberto (UPA 24h)

CRM faz visita de fiscalização na Unidade de Pronto Atendimento Padre Roberto (UPA 24h)

O Conselho Regional de Medicina (CRM) realizou na manhã de ontem, 6, uma visita de fiscalização na Unidade de Pronto Atendimento Padre Roberto (UPA 24h). A informação foi confirmada pelo Instituto Brasileiro de Políticas Públicas (IBRAPP). De acordo com o IBRAPP, a vistoria foi feita pela fiscal do CRM, Luciana de Paula Lima Gazzola, e durante a visita foi apresentado o documento que comprova que o corpo clínico da Unidade está completo.

Em nota o Instituto informou que conseguiu reverter a falta de médicos na UPA, e além de completar todo o quadro clínico: pediatria, cirurgia, ortopedia, horizontal, emergência e clínica médica, o IBRAPP disse que conseguiu articular um quadro reserva para casos de necessidade. Segundo a diretora técnica da UPA, a médica Ludmila Pizzigatti, na fiscalização a Dra. Luciana analisou os avanços que foram realizados na UPA.

– Nós assumimos a responsabilidade e buscamos solução com amparo na lei – garantiu a diretora técnica da Unidade.

Plano de Contingência

Em junho, o IBRAPP chegou a enviar ao Ministério Público, e demais órgãos envolvidos no assunto, um ofício apresentando um plano de contingência na UPA. O planejamento foi necessário devido à falta de médicos que assolava a Unidade. Na época, o plano foi visto com preocupação pelo presidente do Conselho Municipal de Saúde (CMS), Guilherme Lacerda. No documento, o Instituto informava ao MP a alteração no modelo de atendimento da UPA até o dia 23 de junho.

– É um plano sem solução. Tirar o protocolo de Manchester, em minha opinião, é preocupante, porque não expõe de que forma esses pacientes serão atendidos. Qual é a prioridade, qual é a lista, quem vai ser atendido. É uma decisão interna que não dá transparência – disse o presidente do CMS.

Sobrecarga

Na época a dificuldade em preencher os plantões da Unidade causou uma sobrecarga nos profissionais, o que resultou em uma reunião, que foi realizada na UPA, e contou com a participação do prefeito Gleidson Azevedo (PSC), da vice-prefeita Janete Aparecida, e do presidente do Conselho Municipal de Saúde. Após fortes criticas de Guilherme, o IBRAPP se comprometeu a entregar ao Conselho um orçamento para reajuste do contrato.

Reportagem: Pollyanna Martins

Comunicação Sintram 

Copom define nesta quarta-feira taxa básica de juros

Copom define nesta quarta-feira taxa básica de juros

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) define nesta quarta-feira (21), em Brasília, a taxa básica de juros, a Selic. Na quarta reunião de 2023, a expectativa é que o órgão mantenha o aperto monetário com a Selic em 13,75% ao ano, mesmo com a queda recente da inflação. 

Segundo a edição mais recente do boletim Focus, pesquisa semanal com analistas de mercado, a taxa básica deverá ser mantida em 13,75% ao ano pela sétima vez seguida. A expectativa do mercado financeiro, entretanto, é de que a Selic encerre o ano em 12,25%.

Na ata da última reunião, em maio, o órgão informou que a decisão da taxa de juros requer paciência e serenidade. Mais uma vez, o Copom reforçou a possibilidade de aumentar a Selic, “apesar de ser um cenário menos provável”. Para o BC, a aprovação do arcabouço fiscal pode ajudar no equilíbrio das contas públicas, que impactam a expectativa de inflação.

Depois de subir no início do ano, a expectativa de inflação tem caído. De acordo com o último boletim Focus, a estimativa de inflação para 2023 passou de 5,42% para 5,12%.

Em maio, puxado pela queda nos preços dos combustíveis e de artigos de residência, o IPCA, que mede o índice de inflação oficial, caiu para 0,23%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o indicador acumulou alta de 2,95% no ano e de 3,94% nos últimos 12 meses, percentual mais baixo do que os 4,18% acumulados até o mês anterior.

Taxa Selic

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. Ela é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima do valor definido na reunião.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Ao reduzir a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

Meta de inflação

Para 2023, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo Banco Central, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior, 4,75%. Para 2024 e 2025, as metas são de 3% para os dois anos, com o mesmo intervalo de tolerância. A meta para 2026 será definida neste mês.

No último Relatório de Inflação, divulgado no fim de março pelo BC, a autoridade monetária reconhece a possibilidade do estouro da meta de inflação neste ano. No documento, a estimativa é que o IPCA atingirá 5,8% em 2023. O próximo relatório será divulgado no fim do mês.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Marcello Casal Jr