Autor: Gerência de Comunicação

Câmara aprova MP que recria Minha Casa Minha Vida

Câmara aprova MP que recria Minha Casa Minha Vida

A medida provisória (MP) que recria o programa Minha Casa Minha Vida foi aprovada, nesta quarta-feira (7), pelo plenário da Câmara dos Deputados. Agora, o texto segue para o plenário do Senado. A MP 1162 precisa ser aprovada no Senado até a próxima semana. Caso contrário, perde a validade.  

O programa habitacional de casas populares Minha Casa, Minha Vida, criado originalmente em 2009, foi extinto pelo governo Bolsonaro que, no lugar, criou o programa Casa Verde Amarela.

Segundo o relator, o deputado federal Marangoni (União-SP), o texto buscou “agregar o desenvolvimento urbano à habitação, corrigindo erros do passado, para que não produzamos mais guetos nas periferias, segregando as famílias”. De acordo com ele, a medida também quer a requalificação dos centros urbanos para que as famílias voltem a morar no centro.

O relatório aprovado traz uma série de mudanças em relação ao texto original da medida provisória. Entre essas mudanças, está o fim da exclusividade da Caixa Econômica Federal para construção das moradias do programa, assim como a previsão de estímulos para entrada, como operadores do programa, de bancos privados, bancos digitais e instituições financeiras locais, como cooperativas de crédito.

A votação foi simbólica, ou seja, os deputados não precisaram colocar a digital no painel para apreciar a matéria. O único partido que se manifestou contrário ao texto foi o Novo.

Para o deputado Isnaldo Bulhões Júnior (MDB-AL), a nova medida provisória será capaz de retomar a construção de casas populares no Brasil. “A retomada do Minha Casa Minha vida é um marco. Nós passamos 4 anos sem nem uma nova unidade habitacional contratada pelo governo para o faixa 1”, afirmou o deputado que foi o relator do programa Casa Verde Amarela no governo anterior.

O deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB), que falou pela liderança da oposição, também defendeu a votação da matéria. “Não vejo diferenças em relação ao Casa Verde Amarela, mas como é uma importante medida para o povo brasileiros jamais faríamos qualquer cavalo de batalha, como o PT fez com o governo Bolsonaro, estamos pensando no povo brasileiro, que precisa de moradia”, afirmou o deputado paraibano.

Faixas de renda

Segundo o texto aprovado, haverá três faixas de renda de beneficiados. Nas áreas urbanas, a faixa 1 destina-se a famílias com renda bruta familiar mensal de até R$ 2.640; a faixa 2 vai até R$ 4,4 mil; e a faixa 3 até R$ 8 mil.

Em áreas rurais, os valores são contados anualmente devido à sazonalidade do rendimento no campo. A faixa 1 das áreas rurais abrangerá famílias com até R$ 31.680 anuais; a faixa 2 vai até R$ 52.800; e a faixa 3, até R$ 96 mil. A atualização dos valores será feita pelo Ministério das Cidades.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Lula Marques

Servidores da educação municipal de Cláudio aprovam indicativo de greve; categoria reivindica pagamento do piso salarial

Servidores da educação municipal de Cláudio aprovam indicativo de greve; categoria reivindica pagamento do piso salarial

Os servidores da educação municipal de Cláudio aprovaram na última segunda-feira, 5, o indicativo de greve. O Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e da Região Centro Oeste (Sintram) realizou no dia 5 de junho, uma Assembleia Geral com a categoria, que luta para que a Prefeitura pague o piso salarial da educação. A assembleia foi comandada pelo diretor financeiro do Sintram, Elder Quadros, pelo diretor de planejamento, Vantuil Alves e pelo diretor de comunicação, Warley Nogueira.

Cerca de 40 servidores participaram do encontro, que contou ainda com a presença dos vereadores Kedo Tolentino, e Darley Lopes. De acordo com o diretor financeiro do Sindicato, o Executivo Municipal não concedeu a revisão salarial de 14,95% estabelecida Ministério da Educação (MEC).  A portaria definindo o reajuste foi publicada no dia 17 de janeiro no Diário Oficial da União, e o piso nacional dos professores subiu para R$ 4.420,55 em 2023, um reajuste de quase 15% em relação ao piso do ano passado, que era de R$ 3.845,63.

Na Assembleia os servidores aprovaram também as seguintes deliberações:

–  Reposição imediata 14,95%, retroativo ao pagamento de janeiro/2023;                                                                   –  Pagamento do quinquênio não realizado nos anos de pandemia 2020/2021;                                                              –  Explicação sobre o não pagamento do rateio do FUNDEB 2022.                                                                                                    –  Reforma e atualização dos PCCs do quadro da educação;                                                                                              –  Resposta oficial sobre o pó de giz;                                                                                                                                          – Resposta imediata com relação ao INSS, que por ora não consta repasse por parte do executivo.

Na próxima segunda-feira, 12, o Sintram realizará às 18h, na Câmara, uma Assembleia Extraordinária para debater as pautas, e definir os próximos passos da negociação.

“É importante destacar que o Sindicato está aberto ao diálogo com o Executivo, e que o que a categoria está pleiteando não é nenhum privilégio, são direitos já garantidos por leis. O indicativo de greve foi aprovado na última Assembleia, e o que os servidores definirem no próximo encontro nós iremos acatar e apoiar a classe. Esperamos que assim como o Sintram, o Município também esteja aberto ao diálogo, e que os servidores tenham seus direitos preservados”, destaca Elder.

Comunicação Sintram

Reportagem: Pollyanna Martins