A média de pessoas infectadas pela sífilis em Divinópolis aumentou esse ano em relação ao ano passado. De acordo com a Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), de janeiro a agosto desse ano foram atendidos 154 casos na rede pública, o que representa uma média de 22 casos mensais. Já nos 12 meses de 2022, foram 179 casos, o que perfaz uma média de 14 registros mensais.
Embora até agora a média mensal tenha aumentado esse ano, houve uma queda tímida na ocorrência da doença numa comparação feita com 10 anos atrás. Em 2014, foram 194 casos em todo o ano, com média mensal de 16 casos.
Segundo a Vigilância, dos 154 casos registrados esse ano, 31 foram em gestantes, sendo 10 casos de sífilis congênita (contaminação do bebê). Na maioria dos casos, o diagnóstico foi realizado no primeiro trimestre da gestação. Dos casos de sífilis adquirida, 69,48 % foram em homens, e 30,52% em mulheres. Sobre a doença congênita, 10 pacientes realizavam o pré-natal.
A Vigilância Epidemiológica informa que a sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser humano. Pode apresentar várias manifestações clínicas e em diferentes estágios (primária, secundária, latente e terciária).
A transmissão pode ocorrer por meio de relações sexuais sem preservativo com uma pessoa infectada, chamada de sífilis adquirida, ou pode ser transmitida para a criança durante a gestação e parto, podendo apresentar severas consequências, chamada de sífilis congênita.
Reportagem: Jotha Lee
Comunicação Sintram