Após estourar na imprensa o escândalo de 22 elevadores quebrados e parados desde o ano passado, o governo Zema anunciou que “entrará com medidas para que empresas responsáveis por erros na construção da Cidade Administrativa arquem com os custos de conserto dos elevadores”.
A Seplag disse que “o Estado não permitirá que este prejuízo chegue aos contribuintes, obrigando as empresas envolvidas, mais uma vez, a ressarcirem o Tesouro Estadual por mais um transtorno causado aos mineiros, como já feito nos acordos de leniência, referentes à construção da Cidade Administrativa, que asseguraram o retorno de R$ 374 milhões para os cofres públicos”.
Seguindo orientações da Controladoria Setorial, o Estado irá instaurar Processo Administrativo Punitivo (PAP) para apurar as irregularidades identificadas preliminarmente. Além de garantir a realização das intervenções, a Seplag ainda vai entrar com PAP para apurar as irregularidades identificadas preliminarmente no trabalho realizado pelas empresas responsáveis pela construção do complexo.
A Seplag reafirmou o contrato de recuperação da Cidade Administrativa será assinado nos próximos dias, mas não deu previsão extada de datas. Segundo a Secretaria, o contrato prevê a realização dos reparos em etapas, para viabilizar a retomada da utilização dos elevadores pelos servidores o mais rápido possível. “Dessa forma, a intervenção em 12 elevadores do prédio Minas, por exemplo, será concluída até o mês de junho e eles já poderão voltar a ser utilizados. Da mesma maneira, os demais elevadores dos prédios Minas e Gerais – no qual será feito o reforço preventivo – serão gradativamente disponibilizados para o uso”, garantiu a Seplag.
A situação verificada nos elevadores, conforme os laudos, e que está sendo corrigida com as intervenções necessárias, não compromete a estrutura dos prédios e não há risco ao público que acessa a sede do Executivo estadual. A atuação prioritária da administração, antes de dar encaminhamento aos procedimentos administrativos para a responsabilização a partir da análise detalhada do laudo, foi garantir a segurança dos servidores e visitantes, desativando os elevadores do Prédio Minas e solicitando a perícia preventiva também no Prédio Gerais.
Segundo a Seplag, em novembro do ano passado foram detectadas falhas no funcionamento de alguns elevadores do Prédio Minas, na Cidade Administrativa, durante os procedimentos de manutenção permanente e preventiva realizados nas dependências do complexo. Disse que, em razão do grande número de pessoas que circulam no local, os 22 elevadores sociais do prédio foram desligados a partir de 20 e novembro, e, preventivamente, mesmo os que estavam funcionando normalmente.
Enquanto o uso dos elevadores sociais não é retomado, a Seplag orientou formalmente os órgãos e entidades instalados no prédio Minas a adotar, de forma excepcional, a modalidade teletrabalho integral para todos os servidores que preenchessem os requisitos necessários.
Com informações da Agência Minas