Diretoria do Sintram cobra do prefeito de Igaratinga cumprimento de negociação salarial

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A diretoria do Sintram entrou em contato, ontem (02/06), com a Prefeitura Municipal de Igaratinga para solicitar reunião com o prefeito Renato de Faria Guimarães. O objetivo do encontro será discutir o cumprimento da negociação salarial de 2019 e 2020, que até a presente data não foi aplicada pela administração, bem como a situação dos Planos de cargos, carreiras e salários.

Relativo a 2018, o resíduo salarial de 0,59%, o prefeito havia acordado com o sindicato, que iria quitar em fevereiro de 2020, porém não cumpriu o que foi negociado na Campanha Salarial 2019. Novamente na revisão relativa ao acumulado de 2019 concedeu apenas 3%, índice abaixo da inflação acumulada.  De acordo com inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), encerrou 2019 com alta de acumulada em 4,48%. Ou seja, no somatório os servidores do município acumulam relativo a 2018 e 2019 uma perda salarial de 2,07%.

Os servidores do quadro geral estão sendo mais prejudicados em Igaratinga, visto que o prefeito cumpriu a lei do piso nacional da Educação (12,84% – índice aplicado pela Lei municipal 127/2020), mas não teve o mesmo zelo de cumprir o que é devido aos servidores do quadro geral, pagando a revisão salarial.

 Retorno

O vice-presidente do Sintram, Wellington Silva, disse que a diretoria entrou em contato ontem (02/06) com a administração e não conseguiu agendar a reunião, visto que o responsável pela agenda do prefeito não estava no momento, mas hoje irá novamente entrar em contato, para que o mais breve possível possa ser viabilizado esse encontro. “O cumprimento dessa negociação é fundamental, visto que os servidores municipais terão seus salários congelados até 2021 em virtude da MP que institui a ajuda aos estados e municípios devido a pandemia do Covid-19. Ou seja, o que a diretoria quer são respostas sobre o cumprimento do que já foi acertado, evitando que esses trabalhadores tenham prejuízos ainda maiores nos próximos meses relativo a essas perdas salariais, que achatam o salário do trabalhador. Além disso é preciso finalizar a demanda dos PCCS, que são tão aguardados pelo funcionalismo e estão parados pela administração”, declarou.


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