Em entrevista, Sintram e Sintemmd detalham a importância da revisão salarial, que é direito de todo trabalhador e está sendo negada pelo Prefeito Gleidson

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Em entrevista concedida ao programa Bom Dia Divinópolis, transmitido pela Rádio Minas e TV Candidés, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram), Luciana Santos, e o diretor do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Municipal, Rodrigo Rodrigues, reafirmaram a indignação dos servidores diante da postura do prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo (PSC), que se nega a conceder a revisão salarial.

Entrevistados pelo jornalista, Flaviano Cunha, os dois sindicalistas abordaram ainda outros temas, incluindo o ataque cibernético que interrompeu a reunião remota entre sindicatos e servidores que estava ocorrendo no início da noite da última quarta-feira (2). Trinta minutos após o início da reunião, cujo objetivo era prestar contas aos servidores sobre o andamento das negociações da campanha salarial, ocorreu o ataque cibernético simultâneo e coordenado, impedindo a continuidade do encontro virtual.

Rodrigo Rodrigues afirmou que os Sindicatos convocarão nova reunião on line com os servidores. “Já tomamos as providências necessárias com relação a esse ataque. Vamos buscar uma plataforma mais segura e em breve convocaremos nova reunião para prestarmos contas aos servidores”, disse o diretor do Sintemmd.

DESRESPEITO

Especificamente sobre a campanha salarial, a presidente do Sintram afirmou que essa questão não deveria nem ser pauta de discussão. “Não deveríamos nem estar discutindo a recomposição de salários. A previsão legal é de uma revisão automática e já deveria estar na folha de pagamento do mês de março. Quando o prefeito se nega a conceder a revisão, mostra que a falta de respeito dessa administração com os servidores”, afirmou a presidente.

Rodrigo Rodrigues lembrou que a revisão tem como objetivo recompor as perdas nos salários provocadas pela inflação do período, acrescentando o vencimento da grande maioria dos servidores está na faixa de R$ 1,5 mil. “Nós estamos abertos para negociação e chegamos a propor até um parcelamento. É bom lembrar que mais de 80% dos servidores recebem salários na faixa de R$ 1,5 mil e a revisão é a única forma de garantir o poder de compra seja minimamente mantido”, disse o sindicalista.

A presidente do Sintram lembrou que não se trata de aumento salarial. “É bom deixar claro que não estamos pedindo aumento de salário. O que estamos reivindicando é a recomposição das perdas”, afirmou. Luciana Santos disse ainda que o pagamento da primeira parcela do 13ª, anunciada essa semana pela Prefeitura, também está prevista legalmente. “A antecipação de uma parcela do 13º está prevista no Estatuto dos Servidores. O prefeito está apenas cumprindo uma obrigação legal”, afirmou.

Ao final da entrevista, os sindicalistas confirmaram que a partir da próxima semana os sindicatos colocarão em prática novas etapas da campanha salarial. “Nesse período de pandemia, estamos tomando todos os cuidados possíveis. Mas ainda temos várias etapas para continuar nossa luta, caso o prefeito não cumpra a legislação”, afirmou Luciana Santos.

Confira entrevista no link:https://www.sistemampa.com.br/noticias/politica/sintram-e-sintemmd-afirmam-prefeitura-tem-dinheiro-para-fazer-a-reposicao-salarial-do-servidor-o-que-falta-e-vontade-politica/

 

 


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