STF já tem dois votos contra reajuste extra para servidores da saúde, educação e forças de segurança de Minas Gerais

 

A lei promulgada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) que concedeu reajustes de 14% para servidores da saúde e da segurança pública do estado teve os dois primeiros votos contrários no Supremo Tribunal Federal (STF). O placar, de 2 a 0, é favorável ao governo de Minas, que recorreu à Corte para limitar o reajuste à recomposição salarial de 10,06%.

Ao votar nesta segunda-feira, o ministro Alexandre de Moraes acompanhou o voto de Luís Roberto Barroso, relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) ingressada  pelo Estado. Ambos de manifestaram contrários à decisão do legislativo mineiro.

O julgamento é realizado em sessão virtual. Outros nove ministros vão se pronunciar e proferir seu voto até sexta-feira (27/5). O ministro Barroso já havia suspendido o aumento extra aprovado na ALMG em 21 de abril, atendendo à solicitação do Estado.

Caso perca o recurso, o governo do Estado terá que seguir o que diz a lei promulgada pela Assembleia, que estabelece reajuste salarial de 14% para saúde e segurança pública e de 33% para educação. De acordo com o Estado, o impacto em seus cofres chegaria a R$ 8,68 bilhões.

Fonte: Estado de Minas
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