Sindute informa retomada do atendimento de urgência e emergência no Hospital São João de Deus aos beneficiários do Ipsemg

Maria Catarina Laborê falou ainda sobre dificuldades do teletrabalho, fez alerta sobre as eleições e comentou a luta  contra a proposta de Reforma da Previdência do Governo Zema

A diretora do SindUte, subsede Divinópolis,  Maria Catarina Labore, em entrevista ao Sintram,  informou  que os atendimentos de urgência e emergência  aos servidores públicos estaduais, beneficiários do IPSEMG,  foram retomados pelo Hospital São João de Deus desde ontem (01/07). A sindicalista comemora a reconquista do serviço, que foi pauta de várias reuniões e pedidos da categoria. Catarina comentou também sobre dificuldades que estão sendo vivenciadas pela classe e a luta do sindicato, que está focado principalmente contra a Reforma da Previdência proposta pelo Governo Zema.

Maria Cataria Laborê deu mais detalhes sobre essa conquista  relativa à retomada dos atendimentos de urgência e emergência pelo Hospital São João de Deus. “Graças a Deus, depois de muita luta, muita reunião, de resistência mesmo, conseguimos a reconquista, a volta do atendimento em urgência e emergência no Hospital São João de Deus. Então comunico a todos os beneficiários do Ipsemg, que a partir de ontem, 1º de julho, o Hospital São João de Deus voltou a ofertar o atendimento de urgência e emergência. Embora com todas as desculpas não justificava porque quem mantém toda a estrutura do Ipsemg é a categoria,  são os beneficiários, onde todo o mês está ali o desconto de 3.2 do esposo, da esposa, e daqueles, que são mantidos ainda como dependentes”,ressaltou a líder sindical.

Catarina fez um alerta também aos servidores que entraram com ação judicial junto ao SindUte para cobrar questões relativa a pensão, Ipsemg, ou seja, descontos inconstitucionais, por exemplo, URV, custeio de pensão, vantagens, etc,  para que os mesmos entrem em contato com o sindicato, pelo número 3027-1011. Segundo ela o dinheiro já está depositado, mas os servidores devem informar ao sindicato, dados cadastrais, bancários, etc, para que o mesmo seja liberado.

Momento

A sindicalista comentou ainda que o funcionalismo está passando por um momento muito difícil no estado, em virtude da falta de estrutura para o teletrabalho . “A categoria continua praticamente adoecendo pelo teletrabalho. É um volume de trabalho assim que não tem como comentar, é todos os dias. Além da nossa preocupação crescente  com a falta de estrutura do colega  para exercer o trabalho, internet, tudo mais . E mais ainda preocupada com o volume de alunos, que a gente tem certeza  que ainda não teve acesso, porque ainda não há condições. Nós estamos, permanentemente, levando as denúncias à Secretaria do Estado e depois vai para o MP e vamos tentando resolver essa situação, cada dia é uma questão”, explicou.

A sindicalista criticou ainda o setor de Recursos Humanos da Secretária de Planejamento e Gestão. “Estamos tendo muito  problemas com as licenças médicas. O RH da Sepla não  funciona. Pessoas com licença  atrasadas  aguardando parecer”, disse.

Eleições

A líder sindical deixou também um alerta para os servidores que serão candidatos nas eleições municipais. “Aos colegas que vão candidatar às eleições municipais é preciso ter muito cuidado, principalmente o designado, porque o designado pede o afastamento, é diferente de colocar outro candidato. Então com isso o que acontece, ele pede a dispensa, e com isso ele não tem direito à remuneração. O designado não tem mais vínculo, acabou a eleição, ele tem que fazer uma nova disputa de processo de designação”, explicou.

Reforma da Previdência

Maria Catarina destacou ainda o trabalho que está sendo executado pelo SindUte contra  a Reforma da Previdência enviada pelo Governo Zema para aprovação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.   “Nós temos a Reforma da Previdência colocada pelo Governo Zema, que tem alíquotas que  vão de 13% a 19%, seguindo a ótica do Governo Federal. É  uma luta que nós estamos fazendo com vários debates, tentando  adiar isso, dialogando com os deputados, para que não aprove. E não é só  a questão das alíquotas, mas as perdas de muitos direitos previdenciários. Então é uma luta constante a que a gente está atento a tudo isso e agora o nosso embate é realmente a questão da Reforma da Previdência”,finalizou a líder sindical.