O Sintram representado pela diretora de formação sindical, Geise Silva, e pela conselheira, Lucilândia Lima, estiveram ontem (03/04) em assembleia com os servidores públicos municipais de São Sebastião do Oeste para discutir e definir a pauta de reivindicações do funcionalismo referente ao exercício 2019, que será levada para a mesa de negociação com o prefeito municipal Belarmino Leite. Ainda essa semana, a diretoria encaminhará ofício para administração, solicitando reunião para dar início a negociação.
Segundo a diretora Geise Silva como o prefeito já havia enviado o projeto de lei que prevê a recomposição e ganho real totalizando 5%, os servidores não apresentaram muitas demandas para a mesa de negociação. “Houve a proposta de pedir um pouco mais e será levado o índice de 6% , que abrange as perdas do período e o ganho real”, explicou a diretora.
Outra reivindicação da assembleia é que o reajuste concedido à categoria seja retroativo a janeiro. A proposta foi apresentada pelos servidores da Educação, uma vez que o piso nacional da educação é reajustado em janeiro. “A data-base do município é março e a proposta é que seja transferida para janeiro contemplando todo o funcionalismo. A proposta é que a mudança seja a partir de janeiro do próximo ano”, disse Geise.
Segundo a diretora, após a assembleia, foram apresentadas demandas pontuais e individuais e que serão também trabalhadas pelo sindicato em paralelo com a Campanha Salarial. A diretora Geise destacou o interesse e participação dos trabalhadores municipais o que colabora e fortalece o trabalho do sindicato na cidade. “Foi uma participação muito boa, os servidores estão bem esclarecidos e sem dúvida esse apoio e fundamental para avançarmos na negociação”, disse.
LEGISLATIVO
De acordo com informações repassadas ao sindicato e servidores presentes na assembleia, o Legislativo Municipal oficiou o Executivo no dia 27 de março, para que a administração apresente o impacto financeiro referente ao projeto de lei 4/2019, que dispõe sobre a revisão geral e anual da remuneração dos servidores efetivos, comissionados e contratados do quadro geral e do quadro do magistério, concedendo 5% de revisão. “A Câmara afirmou que não irá aprovar o projeto sem o impacto financeiro, pelo fato de ter ganho real. Então iremos pedir também que, o mais rápido possível, a administração possa fazer esse levantamento”, finalizou a diretora.