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Governo do Estado divulga primeira rodada on-line de convocação e contratação temporária de profissionais para o magistério

Governo do Estado divulga primeira rodada on-line de convocação e contratação temporária de profissionais para o magistério

 

A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) divulgou, nesta segunda-feira (22), o resultado da primeira rodada on-line de convocação e contratação temporária para os quadros do magistério e administrativo da rede estadual de ensino.

Os profissionais selecionados nesta rodada vão atuar nas unidades escolares ao longo do ano letivo de 2024. O resultado do processo pode ser consultado aqui. Quem estiver nesta lista deve ficar atento ao prazo de comparecimento à escola, previsto para hoje e amanha. A SEE orienta que o candidato deverá se apresentar na unidade de exercício com documentação completa para assinatura do Quadro Informativo (QI), do Contrato e do Termo de Convocação, quando for o caso.

SEGUNDA RODADA

A partir das 17h do próximo dia 29, será divulgado o resultado da segunda rodada de atribuições de vagas. No dia 30, ocorrerá a apresentação do candidato selecionado na segunda rodada on-line na unidade de exercício, munido de documentos.

CHAMADA PRESENCIAL

A partir de 31, mediante a autorização da vaga e a geração de edital pela unidade de ensino, será iniciada a chamada do processo presencial de contratação/convocação nas unidades de ensino para todas as funções previstas na resolução.

Participam da convocação e contratação online, os candidatos que se inscreveram para as funções de Analista de Educação Básica (AEB), Assistente Técnico de Educação Básica (ATB), Auxiliar de Serviços de Educação Básica (ASB), Analista Educacional/Inspetor Escolar (ANE/IE), Especialista em Educação Básica (EEB), Professor de Educação Básica (PEB) Regente de Aulas, Professor de Educação Básica (PEB) Regente de Turma/Eventual/Professor para Ensino do Uso da Biblioteca-Mediador de Leitura (Peub).

Fonte: Agência Minas

 

 

Zema impede a destinação de R$ 1 bilhão para o Fundo de Erradicação à Miséria e mente ao tentar explicar a decisão

Zema impede a destinação de R$ 1 bilhão para o Fundo de Erradicação à Miséria e mente ao tentar explicar a decisão

 

O governador Romeu Zema (Novo), aliado da família Azevedo que governa Divinópolis, vetou do orçamento estadual de 2024 uma emenda que destinava R$ 1 bilhão ao Fundo de Erradicação à Miséria (FEM). De acordo com a mensagem enviada por Zema à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), publicada no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (18), o fundo não terá prejuízos.

Segundo o governador, a gestão do Fundo é de responsabilidade da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), e a emenda estaria em desacordo com a Lei 19.990, de 2011. A liberação dos recursos do fundo também estariam condicionados à aprovação de um grupo coordenador integrado por representantes do poder público e de conselhos de políticas públicas, incluindo o Conselho Estadual de Assistência Social. Zema não esclarece qual o impedimento legal para a liberação do recurso.

“Por fim, os programas e ações sociais que objetivam a erradicação da pobreza e da extrema pobreza não ficarão prejudicados, tendo em vista que, nos termos do § 3º do art. 160 da Constituição do Estado, os recursos que ficarem sem despesas correspondentes em decorrência de veto poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa”, escreve Zema. O governador está correto, porém mente ao sugerir que o valor vetado ainda poderá ser revertido para o Fundo através de créditos especiais, já que isso dependeria de iniciativa do próprio governador e de justificativa para o encaminhamento do recurso.

A emenda, de autoria da deputada Bella Gonçalves (Psol) e do deputado Ulysses Gomes (PT), foi incluída na Lei Orçamentária Anual (LOA) deste ano após acordo entre as lideranças da Assembleia. O texto destinou um total de R$ 1.026.217.800 ao Fundo Estadual de Assistência Social (Feas) para fazer a gestão da aplicação dos recursos do FEM.

Ocorre que o dinheiro é proveniente da alíquota adicional de ICMS que incide sobre os produtos considerados “supérfluos”, como telefones celulares, cerveja, refrigerantes e armas. A cobrança havia sido suspensa em 2023, mas foi retomada em 2024 após Zema enviar um projeto que foi aprovado pela ALMG e sancionado em setembro. A arrecadação estimada é calculada entre R$ 800 milhões e R$ 1,2 bilhão.

Quando o texto do imposto tramitava, a oposição ao governador incluiu um dispositivo que garante parte dos recursos ao Feas, por meio de emenda também da deputada Bella. Neste ano, 15% do arrecadado será destinado ao Feas, valor que vai escalonar até chegar em 25% em 2026.

Quando a LOA foi enviada para apreciação dos deputados, em setembro, não constava a previsão dos recursos do ICMS extra. A base do governo alegou que o projeto havia sido sancionado depois da chegada da peça orçamentária e a emenda para corrigir a distorção foi adicionada pelos parlamentares. Zema também vetou os recursos do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG), que estabelece as bases orçamentárias para os próximos quatro anos.

Para Bella Gonçalves, o veto do governador causa “muito estranhamento”. “O governo admitiu o erro de ter mandado a lei orçamentária e o PPAG faltando esses recursos aprovados pela Assembleia. Na minha opinião, esse veto é absolutamente ilegal, na medida em que R$ 4 bilhões em quatro anos, mais de R$ 1 bilhão por ano, não tem sua destinação aplicada, ele pode ser desviado e utilizado em várias outras coisas”, disse.

A deputada ainda questionou para onde esses recursos serão destinados, uma vez que eles devem “aprimorar” as ações de assistência social do estado. “Esse recurso não é apenas para atacar a miséria, mas também para garantir políticas de enfrentamento a violência contra crianças, adolescentes, mulheres e idosos, atuando nas necessidades mais básicas do povo mineiro”, emendou.

O veto deve ser recebido pela ALMG quando acabar o recesso legislativo, no início de fevereiro. O motivo de Zema barrar os recursos será analisado por uma comissão especial dentro de 20 dias, sendo depois submetido à deliberação do Plenário da Casa em turno único. Para derrubar um veto, são necessários 39 votos.

Com informações do Estado de Minas