Após inspeção no prédio da Policlínica, diretoria do Sintram encontra servidores trabalhando em condições precárias

A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores de Divinópolis e da Região Centro Oeste (Sintram) realizou na manhã de hoje, 7, uma inspeção na Policlínica. Estiveram no local a presidente do sindicato, Luciana Santos, a diretora de formação sindical, Geise Silva, e a diretora do Conselho Fiscal, Lucilândia Monteiro.

De acordo com a presidente do Sintram, foi constatado o risco de desabamento do teto da sala da raio-x, e diversas paredes estão com tomadas por infiltrações. Ainda segundo, Luciana, os servidores denunciaram que a Prefeitura tinha conhecimento da situação, mas nada havia sido feito.

“A diretoria do Sintram encontrou diversas irregularidades na Policlínica. A sala do raio-x já tinha sido interditada em outubro do ano passado, por problemas estruturais. Nós encontramos mofo nas paredes, para o teto não desabar com o volume de água, os servidores tiveram que fazer furos para dar vazão”, detalha.

Segundo a diretora de formação sindical, foi solicitada à gerência do raio-x a retirada dos servidores do local, diante o risco de desabamento, porém o pedido foi negado. Com a negativa, a diretoria do Sintram acionou o Centro de Referência de Saúde do Trabalhador (Cresst) e a Defesa Civil.

“O Sintram levou um engenheiro, e depois e muita insistência a Prefeitura enviou um engenheiro do Município. Tantos os engenheiros, quanto o Cresst atestaram o risco que os servidores estavam expostos. E, só depois dessa insistência do Sintram, e dos profissionais confirmarem que os trabalhadores e os usuários estavam expostos, que o gerente do raio-x providenciou a realocação dos funcionários”, explica.

A presidente do Sintram reforça que diante a situação do prédio, a diretoria do Sindicato ofereceu o espaço dentro do Sintram para que a farmácia da Policlínica seja realocada, e os servidores municipais possam trabalhar com segurança.

“A situação de parte do prédio da Policlínica é caótica, e o Sintram ofereceu os consultórios que foram construídos na sede do Sindicato, para que a Farmácia seja realocada até que a Prefeitura providencie um local seguro para os trabalhadores”, ressalta.