SINTRAM

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06/08/2025 - 15h48

Firmino Júnior e assessores agora são alvos de inquérito do Ministério Público do Trabalho (Foto: Reprodução/Instagram)

O Ministério Público do Trabalho (MPT) instaurou na segunda-feira (4) inquérito civil para apurar a conduta do prefeito Firmino Júnior (Podemos), assessores e Prefeitura de Bambuí para apurar os ataques sofridos pelos servidores municipais e pelo Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram). A conduta violenta e de intimidação promovida pelo prefeito e seus assessores, ocorreu durante a greve dos servidores municipais deflagrada em junho.

Entre outras atitudes, o prefeito se negou a receber a diretoria do Sintram, alegando que não negociaria com sindicato ilegal. A afirmação do prefeito sobre a ilegalidade do Sintram foi feita com base em uma caluniosa fake news publicada contra o sindicato por um blogueiro sensacionalista de Divinópolis. Além de se negar a receber o sindicato para negociar um possível acordo durante a greve, o prefeito e seus subalternos intimidaram e ameaçaram servidores.

A conduta antissindical do prefeito e assessores foi documentada com farto material impresso e em vídeo, que foi anexado na denúncia formalizada junto ao Ministério Público do Trabalho.

No início da semana passada, o prefeito de Bambui foi notificado pelo MPT para se manifestar sobre a denúncia. No última segunda-feira, a procuradora Isabella Filgueiras Gomes instaurou o inquérito civil que vai apurar a conduta de Firmino Júnior e seus assessores.

De acordo com a procuradora, a instauração do inquérito foi necessária, uma vez que “constam evidências de lesão à ordem jurídica e a direitos sociais constitucionalmente garantidos”. Disse ainda que novas provas serão colhidas no andamento do inquérito para os esclarecimentos necessários.

O inquérito vai apurar, além da conduta antissindical, possíveis atos de violência ou assédio no trabalho e assédio psicológico cometidos contra os servidores da Prefeitura bambuiense. 

 O presidente do Sintram, Marco Aurélio Gomes, afirma que a instauração do inquérito é o começo de um ato de justiça contra a violência que servidores e sindicato sofreram. “Acompanhei de perto e senti na própria pele a violência moral e psicológica, os atos de intimidação, pressão, ameaça e toda forma de constrangimento que foram praticados contra os servidores, além do ataque covarde ao sindicato, promovidos pelo prefeito e seus assessores. A ação do MP é a única forma que vai reparar, mesmo que de forma tímida, tudo que os servidores e o sindicato sofreram”, destacou.

Reportagem: Jotha Lee
Sintram Comunicação


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